sábado, 31 de dezembro de 2016

William Christopher

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1932 - 2016
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Adilson Maghá

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1948 - 2016
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Denial (2016)

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Negação de Mick Jackson é a mais recente longa-metragem do realizador de The Bodyguard (1992) e Volcano (1997) e conta com Rachel Weisz como protagonista ao interpretar Deborah Lipstadt, a historiadora e investigadora sobre a temática do Holocausto e do seu duro processo judicial contra David Irving, um negacionista do mesmo.
Depois de anos dedicados à investigação do Holocausto e enquanto conferencista em palestras sobre a verdade histórica, a historiadora e autora Deborah Lipstadt é confrontada com a oposição de David Irving, um célebre negacionista que levanta contra ela uma acção judicial onde terá de apresentar provas para a existência de câmaras de gás em Auschwitz e, de certa forma, provas de que o Holocausto não é uma mera acção de propaganda dos "vencedores da guerra".
Baseado nos acontecimentos verídicos da escritora e tendo como base a obra History in Trial My Day in Court with a Holocaust Denier, Denial é, para lá de um filme sobre o Holocausto, uma história sobre a importância da verdade e da memória histórica, tão esquecida nos dias que hoje correm apesar da acção desta longa-metragem se centrar na década de 90 passada.
Mick Jackson leva o espectador não para os campos de concentração no decorrer dos trágicos acontecimentos dos anos 40, mas sim para a realidade na actualidade onde os mesmos são alvos de convenientes distorções que tentam não só apagar como menosprezar os horrores dos campos, da História e dos milhões de vidas que se perderam das mais variadas e bárbaras formas. Aqui, a abordagem dada na primeira pessoa através dos relatos de Lipstadt, a autora e investigadora questionada e posta em causa nos estudos efectuados ao longo de toda uma vida, alertam não só para a importância de manter a História viva - principalmente todos os seus horrores como forma de prevenção para que nunca mais se repitam o que, infelizmente, a mesma década em que ocorrem estes acontecimentos viria provar que a História repete-se, de facto - mas principalmente a sua memória... A memória daqueles que foram vítima de um brutal regime e de uma guerra que os condenou ao extermínio, a memória dos locais que foram trágicos palcos destes assassinatos em massa e principalmente o direito às e das gerações futuras - as nossas e as que virão - de conhecerem os dias negros da Humanidade que se deixou levar pelos instintos megalómanos e assassinos de um cruel e brutal ditador.
O mais trágico - e infelizmente real - desta história sobre a História reside principalmente na forma como se relata a "obrigação" de uma historiadora a defender um acontecimento em tribunal e não o seu negacionista como propagandista negativo e com claras intenções políticas e sociais alimentadas por um ego exacerbado, como se a primeira fosse a responsável de uma manutenção viva da memória que aqui fora colocada em questão. No entanto, e como um factor que não direi benéfico mas sim como uma consequência positiva de algo absurdo, residiu no facto de poder ter sido judicialmente desacreditado o referido negacionista dando uma comprovação oficial - não que necessária - para todo um período histórico que tende (tendia?!) a ficar perdido no esquecimento de uma sociedade que, para o bem e para o mal, se sentia ter "avançado" no tempo deixa para trás a já mencionada memória relegada a um patamar de "menos importante".
Para lá de toda a dimensão judicial ilustrada por Denial, é a forma como os seus protagonistas interagem e com a História que se torna mais cativante nesta longa-metragem. Ou seja, se a temática do negacionismo deve ser combatida e defendida assim a preservação da memória tão importante para a continuidade coerente da História, não será menos importante referir que os seus intervenientes, obrigados a reunir provas que sustentassem aquilo que se acreditava ser e estar confirmado, têm um confronto imediato com esse mesmo lado da História que os "chamou" a comprovar com os seus olhos aquilo que ainda hoje reside e subsiste tantas vezes esquecido. No fundo, se tantos de "nós" ainda não estiveram às portas e dentro de um campo de concentração como poderemos - para estes negacionistas - comprovar que eles realmente existiram?! Desta forma, a importante acção e luta de Deborah Lipstadt ganha especial importância e relevância pois aproxima toda uma comunidade - académica ou não - da sua História enquanto que, por outro lado, o advogado que defendeu a sua causa, "Richard Rampton" (Tom Wilkinson) viveu na primeira pessoa o legado desse lado negro da História ao pisar o terreno e testemunhando com os seus próprios olhos o local onde ainda hoje residem as almas e os espíritos de milhões de pessoas brutalmente assassinadas naquele que é o maior campo de concentração do mundo... Auschwitz-Birkenau.
Assim, e dito de outra forma, Denial - livro em que foi inspirado e claro a longa-metragem em questão - ganha especial dimensão não pela revisita aos campos de concentração mas sim pela luta em nome e pela dignidade daqueles que neles pereceram e que hoje são alvo de uma tentativa de segunda "morte"... aquela tida pelo esquecimento.
Com uma dinâmica interpretação de Rachel Weisz - mais uma - como "Deborah Lipstadt" e um inspirado Tom Wilkinson como o advogado "Richard Rampton" é, por sua vez, um tenebrosamente maravilhoso Timothy Spall que com o seu "David Irving" consegue conquistar este filme... não pelas ideias do negacionista que retrata, mas como de forma inspirada consegue recriar todo um presente terror sobre o passado, uma vontade de o reescrever e apagar lançando um branqueamento da História tão desejado pelo "outro lado". Não sendo o mais inspirado dos filmes desta temática é, no entanto, um interessante documento sobre os que tentam negar a História e aqueles que vivem para que ela seja preservada... tal como é.
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"Deborah Lipstadt: (...) some people are saying that the result of this trial will threaten free speech. I don't accept that. I'm not attacking free speech. On the contrary, I've been defending it against someone who wanted to abuse it. Freedom of speech means you can say whatever you want. What you can't do is lie and expect not to be held accountable for it."
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7 / 10
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Tyrus Wong

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1910 - 2016
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Premis Gaudí 2017: os nomeados

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A Academia Catalã de Cinema divulgou hoje os nomeados à nona edição dos Premis Gaudí que premeiam as produções ou co-produções com o selo catalão ou faladas em língua catalã bem como os profissionais cinematográficos oriundos da região espanhola.
Entre os nomeados surgem, no entanto, duas co-produções portuguesas sendo elas La Mort de Louis XIV, de Albert Serra (7 nomeações) - com a participação de José Wallenstein e Filipe Duarte - e ainda 100 Metros, de Marcel Barrena (10 nomeações) - protagonizado por Dani Rovira e com a participação de Ricardo Pereira, Maria de Medeiros e Manuela Couto - ambos com estreia prevista para 2017.
São os nomeados:
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Melhor Filme
El Rei Borni, de Marc Crehuet
La Propera Pell, de Isa Campo e Isaki Lacuesta
Les Amigues de l'Àgata, de Laia Alabart, Alba Cros, Laura Rius e Marta Verheyen
Tots els Camins de Déu, de Gemma Ferraté
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Melhor Filme em Língua Não-Catalã
100 Metros, de Marcel Barrena
A Monster Calls, de Juan Antonio Bayona
Callback Movie, de Carles Torras
La Mort de Louis XIV, de Albert Serra
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Melhor Filme para Televisão
EBRE, del Bressol a la Batalla, de Román Parrado
Fassman, l’Increïble Home Radar, de Joaquín Oristrell
Laia, de Lluís Danés
La Xirgu, de Sílvia Quer
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Melhor Documentário
Alcaldessa, de Pau Faus
Bigas X Bigas, de Santiago Garrido Rua e Bigas Luna
Priorat el Documental, de David Fernández de Castro
Sexe, Maraques i Chihuahues, de Diego Mas Trelles
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Melhor Filme de Animação
Ozzy La Película, de Alberto Rodríguez e Nacho La Casa
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Melhor Curta-Metragem
En la Azotea, de Damià Serra Cauchetiez
Graffiti, de Lluís Quílez
Tiger, de Aina Clotet
Timecode, de Juanjo Giménez Peña
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Melhor Filme Europeu
Elle, de Paul Verhoeven (França)
The Lobster, de Yorgos Lanthimos (Grécia)
Mustang, de Deniz Gamze Ergüven (França)
Saul Fia, de Lászlo Nemes (Hungria)
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Melhor Realizador
Albert Serra, La Mort de Louis XIV
Isaki Lacuesta e Isa Campo, La Propera Pell
Juan Antonio Bayona, A Monster Calls
Marc Crehuet, El Rei Borni
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Melhor Argumento
Carles Torras e Martin Bacigalupo, Callback
Isa Campo, Isaki Lacuesta e Fran Araujo, La Propera Pell
Marc Crehuet, El Rei Borni
Marcel Barrena, 100 Metros
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Melhor Actor Protagonista
Alain Hernandez, El Rei Borni
Àlex Monner, La Propera Pell
Eduard Fernández, El Hombre de las Mil Caras
Miki Esparbé, El Rei Borni
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Melhor Actriz Protagonista
Betsy Túrnez, El Rei Borni
Emma Suárez, La Propera Pell
Ruth Llopis, El Rei Borni
Silvia Perez Cruz, Cerca de Tu Casa
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Melhor Actor Secundário
Bruno Bergonzini, 100 Metros
David Verdaguer, 100 Metros
Karra Elejalde, 100 Metros
Sergi Lopez, La Propera Pell
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Melhor Actriz Secundária
Adriana Ozores, Cerca de Tu Casa
Alexandra Jiménez, 100 Metros
Clara Segura, 100 Metros
Greta Fernández, La Propera Pell
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Melhor Direcção de Produção
Toni Carrizosa, Toro
Sandra Hermida, A Monster Calls
Teresa Gefaell e Alberto Álvarez, 100 Metros
Xavi Resina, La Propera Pell
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Melhor Montagem
Albert Serra, Artur Tort e Ariadna Ribas, La Mort de Louis XIV
Domi Parra, La Propera Pell
Jaume Martí, Contratiempo
Jaume Martí e Bernat Vilaplana, A Monster Calls
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Melhor Fotografia
Arnau Valls Colomer, Tarde para la Ira
Diego Dussuel, La Propera Pell
Jonathan Ricquebourg, La Mort de Louis XIV
Óscar Faura, A Monster Calls
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Melhor Música Original
Arnau Bataller, El Elegido
Fernando Velázquez, A Monster Calls
Gerard Gil, La Propera Pell
Sílvia Pérez Cruz, Cerca de Tu Casa
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Melhor Direcção Artística
Eugenio Caballero, A Monster Calls
Roger Bellés, La Propera Pell
Sebastián Vogler, La Mort de Louis XIV
Sylvia Steinbrecht, El Rei Borni
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Melhor Guarda-Roupa
Ariadna Papió, Gernika
Mercè Paloma, El Elegido
Nina Avramovic, La Mort de Louis XIV
Steven Noble, A Monster Calls
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Melhor Caracterização
Marese Langan, A Monster Calls
Marion Vissac e Antoine Mancini, La Mort de Louis XIV
Miriam Blank e Laura Pellicciotta, La Propera Pell
Patricia Reyes e Alba Guillén, 100 Metros
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Melhor Som
Albert Manera e Xavier Mas, Cerca de Tu Casa
Alejandro Castillo, Amanda Villavieja e Denis Séchaud, La Propera Pell
Marc Orts, Carlos Alberto Lopes e Branko Neskov, 100 Metros
Oriol Tarragó, Peter Glossop e Marc Orts, A Monster Calls
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Melhores Efeitos Visuais
Àlex Villagrasa, 100 Metros
Félix Bergés, Pau Costa, David Martí e Montse Ribé, A Monster Calls
Lluís Castells, El Elegido
Rafa Galdó, Toro
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A IXª edição dos Premis Gaudí da Academia Catalã de Cinema serão atribuídos no próximo dia 29 de Janeiro em Barcelona.
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Debbie Reynolds

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1932 - 2016
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CinEuphoria Prémios 2017 - Competição Nacional: os nomeados

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Competição Nacional
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Melhor Filme

Campo de Víboras, de Cristèle Alves Meira (real.) e Gaëlle Mareschi, Pandora da Cunha Telles e Pablo Iraola (prods.)
Cartas da Guerra, de Ivo M. Ferreira (real.) e Sandro Aguilar e Luís Urbano (prods.)
Chatear-me-ia Morrer Tão Joveeeem..., de Filipe Abranches (real.) e Nuno Amorim (prod.)
Cinzento e Negro, de Luís Filipe Rocha (real.) e Luís Galvão Teles e João Fonseca (prods.)
Estive em Lisboa e Lembrei de Você, de José Barahona (real.) e Carolina Dias e Fernando Vendrell (prods.)
A Estrada 47, de Vicente Ferraz (real.) e Joana Mariani, Matias Mariani, Isabel Martínez, Daniele Mazzocca e Leonel Vieira (prods.)
Offline, de Guilherme Trindade (real.) e Maria Magalhães e Ivone M. Rodrigues (prods.)
O Ornitólogo, de João Pedro Rodrigues (real.) e João Figueiras e Diogo Varela Silva (prods.)
Posto Avançado do Progresso, de Hugo Vieira da Silva (real.) e Paulo Branco (prod.)
Treblinka, de Sérgio Tréfaut
Zeus, de Paulo Filipe Monteiro (real.) e Pedro Bento (prod.)
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Melhor Documentário
Balada de um Batráquio, de Leonor Teles
Eldorado, de Rui Eduardo Abreu, Thierry Besseling e Loïc Tanson
Manuel, de Bruno Carnide
O Meu Amigo Manuel, de Ricardo Franco
Mudar de Vida - José Mário Branco, Vida e Obra, de Nelson Guerreiro e Pedro Fidalgo
Olmo e a Gaivota, de Petra Costa e Lea Glob
Phil Mendrix, de Paulo Abreu
Il Suo Nome, de Pedro Lino
Treblinka, de Sérgio Tréfaut
A Um Mar de Distância, de Pedro Magano
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Melhor Filme de Animação
Amélia & Duarte, de Alice Guimarães e Mónica Santos
Chatear-me-ia Morrer Tão Joveeeem..., de Filipe Abranches
Estilhaços, de José Miguel Ribeiro
Ghiocel, de Mara Ungureanu
#Lingo, de Vicente Niro
Noite sem Distância, de Lois Patiño
Pronto, Era Assim, de Joana Nogueira e Patrícia Rodrigues
Senhor Jaime, de Cláudio Sá
Vígil, de Rita Cruchinho Neves
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Melhor Curta-Metragem
Amélia & Duarte, de Alice Guimarães e Mónica Santos
Campo de Víboras, de Cristèle Alves Meira
Luto Branco, de Frederico Ferreira
Marasmo, de Gonçalo Loureiro
Maria do Mar, de João Rosas
Menina, de Simão Cayatte
A Noite de Santo António, de João Gomes
Pedro, de André Santos e Marco Leão
Rampa, de Margarida Lucas
Swallows, de Sofia Bost
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Melhor Realizador
Cristèle Alves Meira, Campo de Víboras
Ivo M. Ferreira, Cartas da Guerra
Luís Filipe Rocha, Cinzento e Negro
José Barahona, Estive em Lisboa e Lembrei de Você
Vicente Ferraz, A Estrada 47
Guilherme Trindade, Offline
João Pedro Rodrigues, O Ornitólogo
Hugo Vieira da Silva, Posto Avançado do Progresso
Sérgio Tréfaut, Treblinka
Paulo Filipe Monteiro, Zeus
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Melhor Realizador de Curta-Metragem
Cristèle Alves Meira, Campo de Víboras
Filipe Abranches, Chatear-me-ia Morrer Tão Joveeeem....
José Miguel Ribeiro, Estilhaços
Frederico Ferreira, Luto Branco
Gonçalo Loureiro, Marasmo
João Rosas, Maria do Mar
João Gomes, A Noite de Santo António
Lois Patiño, Noite sem Distância
André Santos e Marco Leão, Pedro
Margarida Lucas, Rampa
Rita Cruchinho Neves, Vígil
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Melhor Actor
Ivo Alexandre, Posto Avançado do Progresso
Paulo Azevedo, Estive em Lisboa e Lembrei de Você
Miguel Borges, Cinzento e Negro e Uma Vida à Espera
Filipe Duarte, Cinzento e Negro
Sinde Filipe, Zeus
Duarte Gomes, Offline
Paul Hamy, O Ornitólogo
Kiril Kashlikov, Treblinka
Pedro Lacerda, Axilas
Nuno Lopes, Posto Avançado do Progresso
Miguel Nunes, Cartas da Guerra
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Melhor Actor em Curta-Metragem
Filipe Abreu, Pedro
Welket Bungué, Bastien
Pedro Carmo, Menina
Hugo Costa Ramos, Crime Perfeito
João Jesus, Noiva
Eurico Lopes, Vícios para uma Família Feliz
José Mata, Luto Branco
Salvador Nery, Que é Feito dos Dias na Cave
Gilberto Oliveira, Amélia & Duarte
Carlos Santos, Gasolina
João Sério, Que é Feito dos Dias na Cave
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Melhor Actriz
Maria João Abreu, A Mãe é que Sabe
Ivana Baquero, Gelo
Joana Bárcia, Cinzento e Negro
Íris Cayatte, Offline
Mariana Dias, O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu
Margarida Esteves, Rampa
Ana Padrão, Campo de Víboras
Inês Patrício, O Amor é Lindo... Porque Sim!
Joana Santos, Menina
Teresa Tavares, Swallows
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Melhor Actriz em Curta-Metragem
Sara Barros Leitão, Kuru
Helena Canhoto, Vícios para uma Família Feliz
Sara Costa, Amélia & Duarte
Diana Costa e Silva, A Noite de Santo António
Margarida Esteves, Rampa
Alexandra Lencastre, 2 Minutos
Margarida Moreira, A Instalação do Medo
Ana Padrão, Campo de Víboras
Joana Santos, Menina
Teresa Tavares, Swallows
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Melhor Actor Secundário
Xelo Cagiao, O Ornitólogo
David Caracol, Posto Avançado do Progresso
Adriano Carvalho, A Mãe é que Sabe
Miguel Cunha, Zeus
Isac Graça, Cartas da Guerra
Nuno Janeiro, A Instalação do Medo
Diogo Leite, O Amor é Lindo... Porque Sim!
Miguel Lemos, Offline
João Nunes Monteiro, Offline
Paulo Pires, Zeus
João Pedro Vaz, Cartas da Guerra
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Melhor Actriz Secundária
Isabel Abreu, Uma Vida à Espera
Sara Barros Leitão, Offline
Ana Brito e Cunha, O Amor é Lindo... Porque Sim!
Mónica Calle, Cinzento e Negro
Helena Isabel, O Segredo das Pedras Vivas
Margarida Marinho, Axilas
Joana Pais de Brito, A Mãe é que Sabe
Maria Rueff, O Amor é Lindo... Porque Sim!
Sílvia Rizzo, O Amor é Lindo... Porque Sim!
Margarida Vila-Nova, Cartas da Guerra
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Melhor Elenco
O Amor é Lindo... Porque Sim!, Jaime Almeida, Ana Brito e Cunha, Diogo Leite, André Nunes, Nuno Pardal, Inês Patrício, Maria Rueff, Sílvia Rizzo, Rita Sereno, Lourenço Seruya, Elsa Valentim e Francisco Vistas
Cartas da Guerra, Tiago Aldeia, João Arrais, Welket Bungué, Mutango, Cambinda Tunga, David Caracol, Gonçalo Carvalho, Simão Cayatte, Pedro Ferreira, Isac Graça, Francisco Hestnes, João Pedro Mamede, Tiago Manaia, Miguel Nunes, Ricardo Pereira, Miguel Raposo, Daniel Seabra, Orlando Sérgio, João Pedro Vaz, João Veloso e Margarida Vila-Nova
Cinzento e Negro, Joana Bárcia, Manuel de Blas, Miguel Borges, Mónica Calle e Filipe Duarte
Gelo, Ivana Baquero, Ivo Canelas, Albano Jerónimo, João Jesus e José Afonso Pimentel
A Mãe é que Sabe, Maria João Abreu, Filipa Areosa, Ricardo Azevedo, Bruno Cabrerizo, Dalila Carmo, Margarida Carpinteiro, Beatriz Costa, Noémia Costa, Adriano Carvalho, Manuel Cavaco, João Maria Maneira, Manuela Maria, Miguel Monteiro, Joana Pais de Brito, Catarina Rebelo, Carlos Santos, Filipe Vargas
Offline, Sara Barros Leitão, Ana Bustorff, Iris Cayatte, Duarte Gomes, Miguel Lemos, Daniela Love, João Nunes Monteiro, João Sena e Emília Silvestre
Refrigerantes e Canções de Amor, Ivo Canelas, Ruy de Carvalho, Sérgio Godinho, Victória Guerra, Lúcia Moniz, André Nunes, Jorge Palma e João Tempera
Zeus, Idir Benebouiche, Ivo Canelas, Miguel Cunha, Sinde Filipe, Catarina Luís e Paulo Pires
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Melhor Argumento
Cartas da Guerra, Ivo M. Ferreira e Edgar Medina
Cinzento e Negro, Luís Filipe Rocha
Estive em Lisboa e Lembrei de Você, José Barahona
Luto Branco, Frederico Ferreira
A Mãe é que Sabe, Roberto Pereira e Nuno Rocha
Offline, João Harrington Sena, Ivone Rodrigues e Guilherme Trindade
O Ornitólogo, João Rui Guerra da Mata e João Pedro Rodrigues
Penúmbria, Eduardo Brito
Posto Avançado do Progresso, Hugo Vieira da Silva
Treblinka, Sérgio Tréfaut
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Melhor Montagem
Amélia & Duarte, Martha Ewa Wojakowska
Cartas da Guerra, Sandro Aguilar
Cinzento e Negro, Antonio Pérez Reina
Marasmo, Ana Rita Pinheiro
A Mãe é que Sabe, Paula Miranda
Maria do Mar, Luís Miguel Correia
A Noite de Santo António, João Gomes e Ricardo Franco
Offline, Rui Sousa
Posto Avançado do Progresso, Paulo Mil Homens
Zeus, Tomás Baltazar
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Melhor Fotografia
Campo de Víboras e O Ornitólogo, Rui Poças
Cinzento e Negro, André Szankowski
Estive em Lisboa e Lembrei de Você, Daniel Neves
Ascensão, Cartas da Guerra, Gelo, Treblinka e Zeus, João Ribeiro
Fósforo Frio, Henrique Hirche
Luto Branco, Afonso Oliveira
Maria do Mar, Paulo Menezes
Ornamento e Crime, Jorge Quintela
Posto Avançado do Progresso, Fernando Lockett
Vícios para uma Família Feliz, Miguel Sales Lopes
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Melhor Música Original
Amélia & Duarte, Pedro Marques
Cartas da Guerra, António Pedro
Cinzento e Negro, Mário Laginha
Estive em Lisboa e Lembrei de Você, Felipe Ayres
Gelo, Xavier Font e Filipe Raposo
Por Diabos, Miguel Santos
Rampa, Norberto Lobo
Refrigerantes e Canções de Amor, Filipe Raposo
Treblinka, Alfredo Costa Monteiro
Uma Vida à Espera, Lúcia Moniz
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Melhor Direcção Artística
Amélia & Duarte, Marta Lima e Mónica Santos
Bunker, Nádia Henriques
Cartas da Guerra, Nuno Gabriel de Mello
Cinzento e Negro, Isabel Branco
A Estrada 47, Sergio Tribastone
Gelo, Ana Paula Rocha
A Mãe é que Sabe, Joana Cardoso
Ornamento e Crime, Ricardo Preto
Refrigerantes e Canções de Amor, Artur Pinheiro
Zeus, João Torres
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Melhor Guarda-Roupa
Ascenção e Posto Avançado do Progresso, Tânia Franco
Cartas da Guerra, Lucha d'Orey
Cinzento e Negro, Isabel Branco
A Estrada 47, Elisabetta Antico
A Mãe é que Sabe, Mia Lourenço
Menina, Nuno Esteves e Teresa Samissone
Ornamento e Crime, Susana Abreu
O Ornitólogo, Patrícia Dória
Que é Feito dos Dias na Cave, Maria Inês Santos
Zeus, Sílvia Grabowski
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Melhor Caracterização
Ascensão, Rita de Castro
Cartas da Guerra, Nuno Esteves
Cinzento e Negro, Sandra Pinto
A Estrada 47, Federico Carretti
Fósforo Frio, Bruna Comédias e Tiago Osório
A Mãe é que Sabe, Mário Leal e Inês Pauor
Menina, Shay Alves, Nuno Esteves, Sónia Luz e Paula Wallenkamp
Ornamento e Crime, Bárbara Brandão
Posto Avançado do Progresso, Íris Peleira
Zeus, Sara Menitra
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Melhores Efeitos Sonoros e/ou Visuais
A Estrada 47, Branko Neskov
Cartas da Guerra, Ricardo Leal e Tiago Matos
Gelo, Irma Lucia
Marasmo, Tiago Cardoso, Dinis Henriques e Luís Wood
Noite sem Distância, Jorge Alarcón, João Gigante e Miguel Calvo "Maiki"
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Melhor Cartaz
Balada de um Batráquio
Estive em Lisboa e Lembrei de Você
Gelo
Marasmo
A Noite de Santo António
Noite sem Distância
O Ornitólogo
Phil Mendrix
Posto Avançado do Progresso
Treblinka
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Melhor Trailer
O Amor é Lindo... Porque Sim!
Cartas da Guerra
Cinzento e Negro
A Estrada 47
Posto Avançado do Progresso
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Os vencedores serão anunciados no próximo dia 13 de Janeiro e publicados na página oficial do CinEuphoria, na página Facebook e via Twitter.
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CinEuphoria Prémios 2017 - Competição Internacional: os nomeados

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Competição Internacional
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Melhor Filme
Boi Neon, de Gabriel Mascaro (real.) e Rachel Elis, Rodrigo Plá, Sandino Saravia Vinay e Marleen Slot (prods.)
Captain Fantastic, de Matt Ross (real.) e Monica Levinson, Jamie Patricof e Shivani Rawat (prods.)
El Club, de Pablo Larraín (real. e prod.) e Juan de Dios Larraín (prod.)
I, Daniel Blake, de Ken Loach (real.) e Rebecca O'Brien prod.)
James White, de Josh Mond (real.) e Max Born, Antonio Campos, Sean Durkin, Melody C. Roscher e Eric Schultz (prods.)
Juste la Fin du Monde, de Xavier Dolan (real. e prod.) e Sylvain Corbeil, Nancy Grant, Elisha Karmitz, Nathanaël Karmitz, Vincent Cassel e Michel Merkt (prods.)
Lion, de Garth Davis (real.) e Iain Canning, Angie Fielder e Emile Sherman (prods.)
Mustang, de Deniz Gamze Ergüven (real.) e Charles Gillibert (prod.)
O Ninho, de Filipe Matzembacher e Márcio Reolon (reals. e prods.) e Jéssica Luz (prod.)
Plemya, Myroslav Slaboshpytskyi (real. e prod.) e Valentyn Vasyanovych (prod.)
The Revenant, de Alejandro González Iñárritu (real. e prod.) e Arnon Milchan, Steve Golin, Mary Parent e Keith Redmon (prods.)
Saul Fia, de Lászlo Nemes (real.) e Gábor Rajna e Gábor Sipos (prods.)
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Melhor Documentário
Amdavad Ma Famous, de Hardik Mehta
Before the Flood, the Fisher Stevens
Flotel Europa, de Vladimir Tomic
Fuocoammare, de Gianfranco Rosi
Human, de Yann Arthus-Bertrand
Tomgirl, de Jeremy Asher Lynch
Treblinka, de Sérgio Tréfaut
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Melhor Filme de Animação
Accidents, Blunders & Calamities, de James Cunningham
Finding Dory, de Andrew Stanton e Angus MacLane
Kubo and the Two Strings, de Travis Knight
I Said I Never Talk About Politics, de Aitor Oñederra
Noite sem Distância, de Lois Patiño
Psiconautas, Los Niños Olvidados, de Alberto Vásquez e Pedro Rivero
Storkward, de Karl Davis
La Tortue Rouge, de Michael Dudok de Wit
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Melhor Curta-Metragem
6400 Asa, de Mijael Milies García
Alles Wird Gut, de Patrick Vollrath
El Aspirante, de Juan Gautier
Die Badewanne, de Tim Ellrich
Bellissima, de Alessandro Capitani
Cabrito, de Luciano de Azevedo
Les Choix de Maelys, de Florent Magnoac
Com Todo Amor de que Disponho, de Aristeu Araújo
Como são Cruéis os Pássaros da Alvorada, de João Toledo
El Discurso de Navidad, de Cristina Bodelón e Ignacio De Vicente
Graffiti, de Lluís Quílez
La Graine, de Barney Frydman
Hola, Mamá, Hola, Papá, de Roberto Pérez Toledo
Impulso, de Ilune Díaz
Ineffaçable, de Grégory Lecocq
Mañana no es Otro Día, de David Martín de los Santos
Napoléon y Yo, de Ander Duque
Piknik, de Jure Pavlovic
Plumés, de Camille Pernin
Respite, de Adriano Cirulli
Revolution, de Markus Erhart
Sonderkommando, de Nicola Ragone
Tronc, de Gautier Dulion
La Voz del Agua, de Álvaro Elias
The Walker, de Adán Aliaga
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Melhor Realizador
Todd Haynes, Carol
Pablo Larraín, El Club
Ken Loach, I, Daniel Blake
Josh Mond, James White
Garth Davis, Lion
Deniz Gamze Ergüven, Mustang
Myroslav Slaboshpytskyi, Plemya
Alejandro González Iñárritu, The Revenant
Lászlo Nemes, Saul Fia
Stefano Sollima, Suburra
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Melhor Realizador de Curta-Metragem
Mijael Milies García. 6400 Asa
Patrick Vollrath, Alles Wird Gut
Juan Gautier, El Aspirante
Alessandro Capitani, Bellissima
Roberto Ruíz Cespedes, Broken Basket
Roberto Pérez Toledo, El Colchón, Demonstración Pública de Afecto e Hola e Mamá, Hola, Papá
Luciano de Azevedo, Cabrito
Lluís Quílez, Graffiti
Jorge Muriel, El Jardín de las Delícias
David Martín de los Santos, Mañana no es Otro Día
Ander Duque, Napoléon y Yo
Jure Pavlovic, Piknik
Adriano Cirulli, Respite
Markus Erhart, Revolution
Nicola Ragone, Sonderkommando
Adán Aliaga, The Walker
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Melhor Actor
Christopher Abbott, James White
Alfredo Castro, El Club
Michael Fassbender, The Light Between the Oceans e Macbeth
Pierfrancesco Favino, Suburra
Grigoriy Fesenko, Plemya
Jake Gyllenhaal, Nocturnal Animals
Dave Johns, I, Daniel Blake
John Lithgow, Love Is Strange
Viggo Mortensen, Captain Fantastic
Géza Röhrig, Saul Fia
Gaspard Ulliel, Juste la Fin du Monde
Nicolas Vargas, O Ninho
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Melhor Actor em Curta-Metragem
Txema Blasco, Demonstración Pública de Afecto
Gianluca Casale, Respite
Patrick Criado, El Aspirante
Laurence Fuller, Mother & Brother
Andrés Gertrudiz, La Voz del Agua
Daniel Grao, Mañana no es Otro Día
Daniel de Llano, Hola, Mamá, Hola, Papá
Pepe Lorente, El Aspirante
Clint Napier, Mother & Brother
Oriol Pla, Graffiti
Charles Poitevin e Grégory Givernaud, Plumés
Marcello Prayer, Sonderkommando
Simon Schwarz, Alles Wird Gut
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Melhor Actriz
Amy Adams, Nocturnal Animals
Monica Bellucci, On the Milky Road
Juliette Binoche, L'Attesa
Cate Blanchett, Carol e Truth
Laia Costa, Victoria
Isabelle Huppert, Elle
Virna Lisi, Latin Lover
Saoirse Ronan, Brooklyn
Meryl Streep, Florence Foster Jenkins
Lily Tomlin, Grandma
Alicia Vikander, The Light Between the Oceans
Doga Zeynep Doguslu, Mustang
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Melhor Actriz em Curta-Metragem
Anna Brodskaja, Revolution
Ruth Díaz, Mañana no es Otro Día
Jocelin Donahue, Holidays (Happy Father's Day)
Edna Fontana, Demonstración Pública de Afecto
Lisa Goodman, Mother & Brother
Lorenza Izzo, Holidays (Happy New Year's)
Carlotta Ligalupo, La Mosca
Giusy Lodi, Bellissima
Terele Pávez, Domonic
Belén Rueda, Broken Basket
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Melhor Actor Secundário
Alessandro Borghi, Suburra
Richard Brake, 31
John Goodman, 10 Cloverfield Lane
Tom Hardy, The Revenant
Simon Helberg, Florence Foster Jenkins
Nick Jonas, Goat
Laurent Lafitte, Elle
George MacKay, Captain Fantastic
Luca Marinelli, Lo Chiamavano Jeeg Robot
Dev Patel, Lion
Sunny Pawar, Lion
Aaron Taylor-Johnson, Nocturnal Animals
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Melhor Actriz Secundária
Haley Bennett, The Girl on the Train
Marion Cotillard, Juste la Fin du Monde e Macbeth
Nicole Kidman, Lion
Jennifer Jason Leigh, The Hateful Eight
Candela Peña, Kiki, el Amor se Hace
Margot Robbie, Suicide Squad
Sophia Starosta, O Ninho
Mya Taylor, Tangerine
Sigourney Weaver, A Monster Calls
Rachel Weisz, The Light Between the Oceans
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Melhor Elenco
El Aspirante, Nacho Aldeguer, Patrick Criado, Jose Luis Hijón, Pepe Lorente, Pedro Rubio, Eugenio Santiago e Ahmed Younoussi
Bad Moms, Emjay Anthony, Christina Applegate, Kristen Bell, Clark Duke, Kathryn Hahn, Jay Hernandez, Mila Kunis, Oona Laurence, Annie Mumolo, Jada Pinkett Smith e David Walton
Captain Fantastic, Annalise Basso, Shree Crooks, Ann Dowd, Kathryn Hahn, Nicholas Hamilton, Samantha Isler, Frank Langella, George MacKay, Erin Moriarty, Viggo Mortensen, Missi Pyle, Charlie Shotwell, Elijah Stevenson, Teddy Van Ee e Steve Zahn
The Hateful Eight, Zöe Bell, Demián Bichir, Bruce Dern, Walton Goggins, Samuel L. Jackson, Jennifer Jason Leigh, Michael Madsen, James Parks, Tim Roth, Kurt Russell e Channing Tatum
Juste la Fin du Monde, Nathalie Baye, Vincent Cassel, Marion Cotillard, Léa Seydou e Gaspard Ulliel
Kiki, el Amor se Hace, Yaël Belicha, Luís Bermejo, Luís Callejo, Belén Cuesta, Álex García, Rea Gutiérrez, Alejandra Jiménez, Ana Katz, Paco León, Natalia de Molina, David Mora, Candela Peña, Javier Rey, Álvaro Rodriguez, Mário Sánchez, Maite Sandoval, Mari Paz Sayago, Fernando Soto, Sergio Torrico e Aixa Villagrán
Mustang, Erol Afsin, Ilayda Akdogan, Doga Zeynep Foguslu, Elit Iscan, Bahar Krimoglu, Nihal G. Koldas, Ayberk Pekcan, Günes Sensoy, Tugba Sunguroglu e Burak Yigit
O Ninho, Guilherme Bassan, Elison Couto, Felipe Paes, Lucas Riedi, Sophia Starosta, Nicolas Vargas e Luiz Paulo Vasconcellos
Suburra, Claudio Amendola, Jean-Hugues Anglade, Alessandro Borghi, Pierfrancesco Favino, Elio Germano e Greta Scarano
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Melhor Dupla
Joanna Lumley e Jennifer Saunders, Absolutely Fabulous: The Movie
Patrick Criado e Pepe Lorente, El Aspirante
Cate Blanchett e Rooney Mara, Carol
Samuel L. Jackson e Jennifer Jason Leigh, The Hateful Eight
Luis Callejo e Candela Peña, Kiki, el Amor se Hace
Álex García e Natalia de Molina, Kiki, el Amor se Hace
Karl Glusman e Aomi Muyock, Love
Sophia Starosta e Nicolas Vargas, O Ninho
Fernando Hevia e Pelayo Rocal, Por un Beso
Anya Taylor-Joy e "Black Phillip", The Witch: A New-England Folktale
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Melhor Argumento
Boi Neon, Gabriel Mascaro
Captain Fantastic, Matt Ross
I, Daniel Blake, Paul Laverty
Le Tout Nouveau Testament, Thomas Gunzig e Jaco Van Dormael
Mustang, Deniz Gamze Ergüven e Alice Winocour
On the Milky Road, Emir Kusturica
Paterson, Jim Jarmusch
Plemya, Myroslav Slaboshpytskyi
The Purge: Election Year, James DeMonaco
Saul Fia, Lászlo Nemes e Carol Royer
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Melhor Montagem
Carol, Affonso Gonçalves
El Club, Sebastián Sepúlveda
James White, Matthew Hannam
Knight of Cups, A. J. Edwards, Keith Fraase, Geoffrey Richman e Mark Yoshikawa
Love, Denis Bedlow e Gaspar Noé
Macbeth, Chris Dickens
A Monster Calls, Bernat Vilaplana e Jaume Martí
The Revenant, Stephen Mirrione
Saul Fia, Matthieu Taponier
Suburra, Patrizio Marone
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Melhor Fotografia
Brooklyn, Yves Bélanger
James White e Saul Fia, Mátyás Erdély
Love, Benoît Debie
The Light Between the Oceans e Macbeth, Adam Arkapaw
A Monster Calls, Óscar Faura
O Ninho, Bruno Polidoro
Plemya, Valentyn Vasyanovych
Knight of Cups e The Revenant, Emmanuel Lubezki
Sonderkommando, Daniele Ciprì
The Witch: A New-England Folktale, Jarin Blaschke
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Melhor Música Original
Brooklyn, Michael Brook
The Hateful Eight, Ennio Morricone
Human, Armand Amar
The Light Between the Oceans, Alexandre Desplat
Lion, Volker Bertelmann e Dustin O'Halloran
Macbeth, Jed Kurzel
A Monster Calls, Fernando Velázquez
Mustang, Warren Ellis
O Ninho, Felipe Puperi
Sonderkommando, Angelo Vitaliano
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Melhor Direcção Artística
10 Cloverfield Lane, Ramsey Avery
31, Rodrigo Cabral, Kevin Houlihan e Siobhan O'Brien
Brooklyn, François Séguin
Carol, Judy Becker, Heather Loeffler e Jesse Rosenthal
The Hateful Eight, Yohei Taneda, Benjamin Edelberg, Richard L. Johnson e Rosemary Brandenburg
The Light Between the Oceans, Karen Murphy e Sophie Nash
Macbeth, Fiona Crombie e Alice Felton
Il Racconto dei Racconti, Dimitri Capuani e Alessia Anfuso
Saul Fia, Hedvig Kiraly, Dorka Kiss, László Rajk e Judt Varga
The Witch: A New-England Folktale, Craig Lathrop, Andrea Kristof e Mary Kirkland
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Melhor Guarda-Roupa
Brooklyn, Odile Dicks-Mireaux
Carol, Sandy Powell
Florence Foster Jenkins, Consolata Boyle
Gods of Egypt, Liz Keogh
Captain Fantastic e The Hateful Eight, Courtney Hoffman
The Light Between the Oceans, Erin Benach
Macbeth, Jacqueline Durran
The Revenant, Jacqueline West
Saul Fia, Edit Szücs
The Witch: A New-England Folktale, Linda Muir
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Melhor Caracterização
Bellissima, Svev Viesti
Brooklyn, Morna Ferguson e Lorraine Glynn
Florence Foster Jenkins, J. Roy Helland
The Hateful Eight, Greg Nicotero, Howard Berger e Heba Thorisdottir
Macbeth, Jenny Shircore
The Revenant, Sian Grigg, Duncan Jarman e Robert A. Pandini
Saul Fia
Sonderkommando, Adriano Carboni
Southpaw, Liz Bernstrom e Karen Lovell
Suburra, Barbara Morosetti
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Melhor Som e Efeitos Sonoros
Arrival, Sylvain Bellemare
Independence Day: Resurgence
Macbeth, Steve Single, Gilly Lake e Stuart Wilson
Passengers
The Revenant, Jon Taylor, Frank A. Montaño, Randy Thom, Chris Duesterdiek, Martin Hernández e Lon Bender
Rogue One
Saul Fia
Southpaw, Steve Pederson, Daniel J. Leahy, Ed Novick e Mandell Winter
Suburra
Warcraft
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Melhores Efeitos Visuais
Arrival, Louis Morgan
Gods of Egypt
Independence Day: Resurgence
The Jungle Book, Robert Legato, Andrew R. Jones, Adam Valdez, Charley Henley e Keith Miller
A Monster Calls, Félix Bergés e Pau Costa
Passengers
Rogue One, John Knoll, Mohen Leo, Hal T. Hickel e Neil Corbould
Suicide Squad
Warcraft
X-Men: Apocalypse
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Melhor Segmento
31, Discurso inicial de Doom-Head
Bad Moms, Primeira saída das três amigas no supermercado
Bølgen, Tsunami

Brooklyn, Canção Irlandesa
Carol, Reencontro final de Carol e Terese
Kiki, el Amor se Hace, Momento final na festa de bairro
A Monster Calls, Segmentos de animação
The Revenant, Luta com o urso
The Witch: A New-England Folktale, Revelação de "Black Phillip"
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Melhor Personagem de Animação
"Possum", Accidents, Blunders & Calamities
"Shere Khan", The Jungle Book
"Kaa", The Jungle Book
"Mário", Estilhaços
"Birdboy", Psiconautas, Los Niños Olvidados
"Senhor Jaime", Senhor Jaime
"Cegonha", Storkward
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Melhor Cartaz
Boi Neon
James White
Kiki, el Amor se Hace
Love
Macbeth
On the Milky Road
O Ornitólogo
Suburra
Suicide Squad
The Witch: A New-England Folktale
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Melhor Trailer
10 Cloverfield Lane
Carol
Human
Lion
A Monster Calls
Suicide Squad
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Os vencedores serão anunciados no próximo dia 13 de Janeiro e publicados na página oficial do CinEuphoria, na página Facebook e via Twitter.
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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Barbara Tarbuck

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1942 - 2016
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Seoulyeok (2016)

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Seoulyeok de Yeon Sang-ho é a longa-metragem de animação sul-coreana que precede Busanhaeng (2016) - do mesmo realizador - e que insere o espectador nos momentos iniciais da epidemia zombie que se propaga drasticamente por Seul deixando toda a população à sua mercê.
Numa aparentemente tranquila noite de Seul, os acontecimentos trágicos que se iriam desenrolar estavam longe de ser imaginados e pelas ruas insuspeitas da cidade, um grupo de sobreviventes tenta escapar a uma morte certa às mãos dos mortos-vivos que dominam todos os espaços. Tendo em Hye-sun a improvável heroína desta aventura, poderá a Humanidade sobreviver àquela que é mais uma incursão no género?
Pouco comum nos cinemas que se centram na temática dos mortos-vivos, Seoul Station adapta o género ao estilo de animação conferindo-lhe uma suposta ligeireza que muito cedo desarma o espectador. Tudo começa como todos os filmes desta temática onde tudo na cidade parece tranquila àparte de pequenos e insuspeitos fenómenos de violência que são registados e que, no momento, mais não são do que "desacatos" confirmados pela polícia. Sem que se conheçam as origens, eis que surge a primeira vítima - apenas "compreendida" como tal para o espectador - e todas aquelas personagens centrais que iremos acompanhar como os últimos sobreviventes desta epidemia. No centro temos então "Hye-sun", uma jovem mulher fugida da sua casa e que partilha um pequeno quarto com um namorado que pouco a respeita apesar do aparente amor que diz por ela sentir. "Hye-sun" (des)espera por um pai que não vê há imenso tempo e por uma vida longe da miséria encoberta que a consome. No entanto, o apocalipse que está por começar cedo lhe irá retirar as esperanças confirmando apenas as memórias de um passado outrora feliz.
O argumento de Yeon Sang-ho confirma, para lá da sobrevivência do género zombie, a diferença cultural entre o Ocidente e esse extremo-Oriente (cada vez mais ocidentalizado), onde a violência psicológica e também física parecem dominar os costumes em detrimento das tradições, opondo os seus intervenientes entre os mais e os menos aptos. Ainda que os papéis sociais perante um evento de crise extrema se possam alterar e as habituais vítimas se imponham como os sobreviventes do "agora", Seoul Station faz catapultar para uma posição protagonista esta jovem que, em condições normais, teria sido facilmente consumida por uma sociedade impiedosa e onde a sua falta de habilitações e oportunidades seriam o mote principal para a eliminar da mesma. Assim, e para lá de uma história de sobrevivência - que o é como todas as deste género - Seoul Station assume-se também como a confirmação de que na referida crise não são necessariamente os mais aptos que se adaptam mas sim aqueles que, em condições normais, seriam marginalizados pelos costumes impostos.
Em Seoul Station, tal como em tantos outros filmes deste género, existe ainda que de forma implícita, a questão da crise económica e social - uma como consequência da outra - e, por sua vez, também política - não esquecer o contexto geográfico em que nos encontramos nesta história - que não só pode ser um pretexto como, pelo menos, um elemento parcialmente justificador daquilo que se passa - afinal, quando em crise... tudo ao seu redor começa a ruir - e, uma vez instalado o caos, tanto personagens - como o espectador obviamente - perdem-se nas referências, nos valores outrora morais que são - agora - ignorados, centrando-se apenas na dita sobrevivência de personagens atípicas perdidas nos seus próprios dilemas existenciais... será válido continuar a viver num mundo no qual não se enquadram, agora que essa existência parece constantemente ameaçada?!
Se esta questão de crise é implicitamente presença "assídua" neste género de filmes, aquilo que prende o espectador ao mesmo é, essencialmente, a sobrevivência daquelas personagens com quem rápida e facilmente conseguimos criar uma empatia desejando que o seu fim não esteja para breve. No entanto, e se considerarmos que Seoul Station é um elo de ligação a Busanhaeng (2016) - de ficção - poderemos (deveremos?!) estar preparados para uma transição de personagens podendo, com a mesma, não restar nenhum... Afinal, da animação à ficção separam-nas não o tempo cronológico mas sim o espaço geográfico onde se dará lugar a uma viagem sem tréguas ou limites...
Assim, em Seoul Station acompanhamos "Hye-sun", a tal jovem perdida no mundo, longe de uma família que já não tem, de um namorado que a compreenda e de uma personagem mistério que tarde se revela como um perigo tão grande ou maior do que aquele que as ruas de Seul já não escondem, e todos os recantos da cidade onde os sobreviventes se refugiam, os perigos que escondem os locais mais improváveis e a compreensão de que um fim pode estar próximo. Se a estes dilemas o espectador conseguir juntar a quantidade de momentos de intensa acção e suspense que conseguem - não esquecer que estamos perante uma animação - prendê-lo ao ecrã (desde o túnel do metro a um beco sem saída, da barreira militar aos edifícios governamentais...), então Seoul Station é o aperitivo ideal para desejar (desesperar?!) por um Busanhaeng (2016) onde todas as fronteiras foram quebradas... ou, pelo menos, para si próprio uma vez que os intervenientes (agora de carne e osso) estão, também eles, tão reféns de acontecimentos que ainda não conhecem como "Hye-sun" o estava no início.
Existem elementos que ligam Seoul Station a Busanhaeng (2016) para lá da óbvia ligação do título das duas obras ou até mesmo do local onde, de forma óbvia, se desenrola boa parte da acção desta obra e os mesmos prendem-se principalmente com pequenas - ou não - referências às personagens que tomam controle da cidade... da polícia aos pequenos relatos que são conhecidos (na segunda obra), sem esquecer o próprio efeito militar que acaba por conseguir criar um interessante - e muito intenso - elo entre as duas obras. Afinal, se todo o aparato militar estava na cidade... ele não poderia ter desaparecido ao acaso da mesma...
Não querendo revelar muito desta obra ou tão pouco de Busanhaeng (2016) que lhe sucede e ainda que as duas possam ser visionadas sem a mútua referência - o espectador não perde o dinamismo de nenhuma se as apreciar de forma individual ou com a devida distância -, recomendo vivamente que se apreciem as duas... e ainda que a obra de ficção detenha um dinamismo muito forte e uma intensidade dramática e de acção ímpares, Seoul Station consegue ser uma forte e marcada obra de referência não só do género como principalmente do cinema de animação que não está habituado a este tipo de entregas.
Intenso e um fortíssimo aperitivo - com o devido estatuto de obra independente da sua sucessora - para Busanhaeng (2016), Seoul Station é um dos mais intensos e originais filmes de animação do último ano... e não só... deixando Yeon Sang-ho como o realizador a "ver" do momento do cinema sul-coreano.
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7 / 10
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Ípsilon 2016 - Top do Ano

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Os críticos cinematográficos do suplemento cultural do jornal Público - Jorge Mourinha, Luís Miguel Oliveira e Vasco Câmara - divulgaram hoje o seu Top do Ano tendo por base as estreias comerciais em sala desde o passado dia 1 de Janeiro.
São os dez melhores filmes do ano:
  1. The Hateful Eight, de Quentin Tarantino
  2. Love Is Strange, de Ira Sachs
  3. La Loi du Marché, de Stéphane Brizé
  4. Elle, de Paul Verhoeven
  5. O Ornitólogo, de João Pedro Rodrigues
  6. Boi Neon, de Gabriel Mascaro
  7. L'Ombre des Femmes, de Philippe Garrel
  8. La Academia de las Musas, de José Luis Guerín
  9. Ji-geum-eun-mat-go-geu-ddae-neun-teul-li-da, de Hong Sang-soo
  10. Nostalgia de la Luz, de Patricio Guzmán
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Carrie Fisher

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1956 - 2016
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OFCS - Online Film Critics Society 2017: os nomeados

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A OFCS - Online Film Critics Society - da qual faço parte - divulgou há instantes os seus nomeados aos melhores desempenhos cinematográficos do último ano destacando Moonlight, de Barry Jenkins como o grande favorito reunindo oito nomeações incluindo Melhor Filme, Realizador e Actor Secundário.
São os nomeados:
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Melhor Filme
Ah-ga-ssi, de Chan-wook Park
Arrival, de Denis Villeneuve
Hell or High Water, de David Mackenzie
Jackie, de Pablo Larraín
La La Land, de Damien Chazelle
Manchester by the Sea, de Kenneth Lonergan
Moonlight, de Barry Jenkins
O.J.: Made in America, de Ezra Edelman
Paterson, de Jim Jarmusch
The Witch: A New-England Folktale, de Robert Eggers
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Melhor Documentário
13th, de Ava DuVernay
Cameraperson, de Kirsten Johnson
I Am Not Your Negro, de Raoul Peck
O.J.: Made in America, de Ezra Edelman
Weiner, de Josh Kriegman e Elyse Steinberg
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Melhor Filme de Animação
Finding Dory, de Andrew Stanton e Angus MacLane
Kubo and the Two Strings, de Travis Knight
Moana, de Ron Clements e John Musker
La Tortue Rouge, de Michael Dudok de Wit
Zootopia, de Byron Howard e Rich Moore
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Melhor Filme Estrangeiro
Ah-ga-ssi, de Chan-wook Park (Coreia do Sul)
Elle, de Paul Verhoeven (França)
Forushande, de Asghar Farhadi (Irão)
Neruda, de Pablo Larraín (Chile)
Toni Erdmann, de Maren Ade (Alemanha)
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Melhor Filme por Estrear nos EUA
Bacalaureat, de Cristian Mungiu (Roménia)
La Fille Inconnue, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne (Bélgica/França)
The Girl with All the Gifts, de Colm McCarthy (Reino Unido/EUA)
La Mort de Louis XIV, de Albert Serra (Espanha/Portugal/França)
Nocturama, de Bertrand Bonello (França)
Personal Shopper, de Olivier Assayas (França)
A Quiet Passion, de Terence Davies (Reino Unido)
Rester Vertical, de Alain Guiraudie (França)
Umi Yori mo Mada Fukaku, de Hirozaku Koreeda (Japão)
Yourself and Yours, de Hong Sang-soo (França)
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Melhor Realizador
Damien Chazelle, La La Land
Barry Jenkins, Moonlight
Pablo Larraín, Jackie
Kenneth Lonergan, Manchester by the Sea
Denis Villeneuve, Arrival
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Melhor Actor
Casey Affleck, Manchester by the Sea
Adam Driver, Paterson
Ryan Gosling, La La Land
Viggo Mortensen, Captain Fantastic
Denzel Washington, Fences
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Melhor Actriz
Amy Adams, Arrival
Isabelle Huppert, Elle
Ruth Negga, Loving
Natalie Portman, Jackie
Emma Stone, La La Land
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Melhor Actor Secundário
Mahershala Ali, Moonlight
Tom Bennett, Love & Friendship
Jeff Bridges, Hell or High Water
Lucas Hedges, Manchester by the Sea
Michael Shannon, Nocturnal Animals
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Melhor Actriz Secundária
Viola Davis, Fences
Lily Gladstone, Certain Women
Naomie Harris, Moonlight
Octavia Spencer, Hidden Figures
Michelle Williams, Manchester by the Sea
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Melhor Argumento Original
Hell or High Water
La La Land
The Lobster
Manchester by the Sea
Moonlight

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Melhor Argumento Adaptado
Arrival
Elle
Love & Friendship
Moonlight
Nocturnal Animals

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Melhor Montagem
Arrival
Cameraperson
Jackie
La La Land
Moonlight

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Melhor Fotografia
Arrival
Jackie
La La Land
Moonlight
The Neon Demon

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Os vencedores serão conhecidos no próximo dia 3 de Janeiro de 2017 através da sua publicação no site da organização.
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Bleed for This (2016)

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Bleed for This - A Força de um Campeão de Ben Younger é uma longa-metragem norte-americana e a mais recente incursão nas histórias verídicas de pugilistas que atravessaram momentos crucialmente marcantes nas suas vidas.
Vinny Pazienza (Miles Telles) é um campeão de boxe com um futuro promissor. Depois de conquistar o seu mais recente título, Pazienza vê-se envolvido num acidente automóvel que lhe poderá condicionar para sempre a sua locomoção caso não tenha o máximo cuidado com os seus movimentos.
Num acção de não conformismo, Pazienza retoma os seus treinos sem o conhecimento dos seus familiares com o objectivo de uma rápida recuperação que o leve de volta ao ringue de boxe.
Nesta que já é uma longa tradição de filmes do género que teve o seu expoente máximo com a saga Rocky de John G. Avildsen iniciada em 1976 e que se prolongou com títulos como os mais recentes The Wrestler (2008), Creed (2015) ou Southpaw (2015), Bleed for This de Ben Younger não entrega ao espectador nada que seja inovador ao ponto de um considerarmos o mais recente marco cinematográfico do género. Para lá da óbvia história e testemunho de factos verídicos que têm o potencial de emocionar pelo seu dramatismo, Bleed for This concentra-se, no entanto, numa já vista e filmada recuperação física daquele que é um - mais um - dos inúmeros "heróis americanos" que tocaram no fundo e de lá saíram pela sua própria mão.
Dividido em dois momentos significativos com a óbvia "fronteira" dramática, Bleed for This apresenta num primeiro instante a história de "Vinny Pazienza" (Teller) o "fanfarrão" vencedor de torneios que lhe deram destaque e o tornaram numa promessa no boxe e que, concentrado no seu próprio ego, se julga imbatível e impossível de derrubar. Após o violento acidente em que se vê envolvido e que resulta na morte de uma pessoa, Pazienza é então o herói tombado e que não se conforma com os cenários de recuperação que lhe são apresentados decidindo, pela sua própria mão, desafiar as ordens e o próprio impossível e voltar a ser o desportista que em tempos fora.
Estes dois momentos - apenas separados pelo já referido acidente aqui também recriado - apresentam aquilo que o espectador pode considerar como dois pólos de uma dramatização que nunca se chega a cumprir. Se no primeiro instante este não consegue criar grande empatia com a ascensão de um tipo que se julga o melhor do mundo e pelo qual todos os demais têm de esperar pacientemente, no segundo momento a falta de "eu" na história quase apresentada como um documentário ficcionado, transforma este relato como alguém desesperado não pela sua recuperação mas sim com um novo estrelato no qual já não está inserido e o qual apenas se torna "humano" pelos breves - francamente muito breves - momentos em que conhecemos todo o lado familiar deste homem desprovido dessa tal humanidade mas interessado nos flashes e nos holofotes da ribalta, do sucesso e do tal complexo de self made man que a muitos afecta.
Talvez mais próximo de uma realidade norte-americana do que de uma europeia estando a primeira mais concentrada nas histórias de recuperação e afirmação pelo próprio pulso e a segunda concentrada numa anunciada derrota como que de uma inevitabilidade se tratasse, Bleed for This também não consegue vingar pelas transformações físicas a que expõe os seus actores. Desde o já referido Teller ou Aaron Eckhart como "Kevin Rooney" o seu treinador, esta longa-metragem deixa mesmo neste elemento concreto, alguns apontamentos que se destacam pelo seu amadorismo - a calvice de Eckhart como exemplo maior denotando a clara prótese que expõe - deixando em aberto uma certa falta de profissionalismo no resultado final que não percebemos se intencional ou se, na pior das hipóteses, as pessoas que tenta retratar eram assim... tão estranhas...
Sem um grande cuidado a nível técnico exceptuando, eventualmente, a direcção de fotografia de Larkin Seiple, Bleed for This cai nos habituais lugares comuns que expõe a comunidade italo-americana como pessoas pouco formadas mas com um grande sentimentalismo familiar (nem sempre tratado da melhor forma), na vontade inerante de um estrelato ilusório como escape de uma vida de anonimato que tantos afecta e em pequenos e redutores apontamentos banais que já foram filmados, vistos, repetidos e que, desde a primeira vez que viram a luz do dia... não convenceram com grande convicção.
Banal... será o adjectivo mais simpático que poderei aplicar a Bleed for This... uma história que não seduz por maior - nem mesmo nos seus escassos apontamentos cómicos - e cujo título deixa mais a desejar do que aquilo que se confirma após quase duas (duras) horas em que o espectador espera por algo... diferente.
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5 / 10
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José Pracana

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1946 - 2016
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Elvio Porta

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1945 - 2016
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domingo, 25 de dezembro de 2016

George Michael

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1963 - 2016
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sábado, 24 de dezembro de 2016

Liz Smith

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1921 - 2016
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Richard Adams

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1920 - 2016
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Gil Parrondo

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1921 - 2016
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

New Zealand Film Awards 2017: os nomeados

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Foram anunciados os nomeados aos prémios anuais do cinema neo-zelandês cujos vencedores serão conhecidos numa cerimónia a realizar no próximo dia 18 de Fevereiro de 2017 no ASB Showgrounds, em Auckland.
São os nomeados:
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Longas-Metragens
Melhor Filme
Free in Deed
Hunt for the Wilderpeople
Mahana
Slow West
The Rehearsal
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Melhor Filme Independente

Broken Hallelujah
Chronesthesia
Stars in Her Eyes
Sunday
The Great Maiden’s Blush
Three Wise Cousins
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Melhor Telefilme
Abandoned
Bombshell
How to Murder Your Wife
Jean
Venus and Mars
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Melhor Realizador
Jake Mahaffy, Free in Deed
Taika Waititi, Hunt for the Wilderpeople
Lee Tamahori, Mahana
John Maclean, Slow West
Alison Maclean, The Rehearsal
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Melhor Actor
Milo Cawthorne, Deathgasm
Julian Dennison, Hunt for the Wilderpeople
Temuera Morrison, Mahana
Michael Fassbender, Slow West
James Rolleston, The Rehearsal
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Melhor Actriz
Rachel House, Hunt for the Wilderpeople
Caren Pistorius, Slow West
Miriama McDowell, The Great Maiden’s Blush
Kerry Fox, The Rehearsal
Laurence Leboeuf, Turbo Kid
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Melhor Actor Secundário
Jordan Vaahakolo, Born To Dance
Ben Mitchell, Broken Hallelujah
Sam Neill, Hunt for the Wilderpeople
Kieran Charnock, The Rehearsal
Edwin Wright, Turbo Kid
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Melhor Actriz Secundária
Onyeka Arapai, Born To Dance
Nova Waretini-Hewison, Chronesthesia
Rima Te Wiata, Hunt for the Wilderpeople
Nancy Brunning, Mahana
Ella Edward, The Rehearsal
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Melhor Argumento
Taika Waititi, Hunt for the Wilderpeople
John Collee, Mahana
John Maclean, Slow West
Andrea Bosshard, The Great Maiden’s Blush
Alison Maclean e Emily Perkins, The Rehearsal
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Melhor Montagem
Luke Haigh, Tom Eagles e Yana Gorskaya. Hunt for the Wilderpoeple
Michael Horton e Jonathan Woodford-Robinson, Mahana
Roland Gallois e Jon Gregory, Slow West
Jonathan Woodford-Robinson, The Rehearsal
Luke Haigh, Turbo Kid
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Melhor Fotografia
Simon Raby, Deathgasm
Lachlan Milne, Hunt for the Wilderpeople
Ginny Loane, Mahana
Robbie Ryan, Slow West
Waka Attewell e Alun Bollinger, The Great Maiden’s Blush
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Melhor Música
Lukasz Pawel Buda, Samuel Scott e Conrad Wedde, Hunt for the Wilderpeople
Mahuia Bridgman-Cooper e Tama Waipara, Mahana
Jed Kurzel, Slow West
Connan Mockasin, The Rehearsal
Le Matos, Turbo Kid
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Melhor Som
Phil Burton, Chronesthesia
Gareth Van Niekerk, Amy Barber e Chris Sinclair, Deathgasm
Dick Reade, Hunt for the Wilderpeople
Dick Reade, Fred Enholmer e Tim Chaproniere, The Rehearsal
Dick Reade, Turbo Kid
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Melhor Design de Produção
Shayne Radford, Born To Dance
Neville Stevenson, Hunt for the Wilderpeople
Mark Robins, Mahana
Kim Sinclair, Slow West
Kirsty Cameron, The Rehearsal
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Melhor Guarda-Roupa
Kylie Cooke, Born To Dance
Kristen Seth, Hunt for the Wilderpeople
Liz McGregor, Mahana
Kirsty Cameron, Slow West
Kirsty Cameron e Charlotte Rust, The Rehearsal
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Melhor Caracterização
Vanessa Hurley, Roger Murray e Andrew Beattie, Deathgasm
Dannelle Satherley, Hunt for the Wilderpeople
Susie Glass, Mahana
Dannelle Satherley, The Rehearsal
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Melhores Efeitos Especiais Visuais

Simeon Duncombe, Chronesthesia
Jason Lei Howden, Sarah Howden, Johnathan Guest, Blur + Sharpen, Halcyon Digital, Park Road Post e Electricity, Deathgasm
Weta Digital, Hunt for the Wilderpoeple
Peter McCully e Dan Packer, Mahana
Curious e Alchemy 24, Turbo Kid
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Documentários
Melhor Documentário
25 April
A Flickering Truth
Belief: The Possession of Janet Moses
Chasing Great
Poi E: The Story Of Our Song
The Ground We Won
Tickled
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Melhor Realizador
Leanne Pooley, 25 April
Pietra Brettkelly, A Flickering Truth
David Stubbs, Belief: The Possession of Janet Moses
Michelle Walshe e Justin Pemberton, Chasing Great
Tearepa Kahi, Poi E: The Story Of Our Song
Christopher Pryor, The Ground We Won
David Farrier e Dylan Reeve, Tickled
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Melhor Montagem
Tim Woodhouse, 25 April
Bradley Warden, Belief: The Possession of Janet Moses
Prisca Bouchet, Ever the Land
Terarepa Kahi e Francis Glenday, Poi E: The Story of our Song
Simon Coldrick, Tickled
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Melhor Fotografia
Jacob Bryant, A Flickering Truth
Matthew Knight, Belief: The Possession of Janet Moses
Jacob Bryant, Chasing Great
Adam Luxton e Summer Agnew, On an Unknown Beach
Christopher Pryor, The Ground We Won
Dominic Fryer, Tickled
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Curtas-Metragens
Melhor Curta-Metragem
Feeder
Linda’s List
Madam Black
Shout at the Ground
WAIT
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Melhor Curta-Metragem Independente
Accidents, Blunders and Calamities
Every Moment
Food For Thought
Not Like Her
Tide
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Melhor Actor
Josh McKenzie, Bound
Matthew Sunderland, Cradle
Aaron McGregor, Every Moment
Cohen Holloway, Feeder
Jethro Skinner, Madam Black
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Melhor Actriz
Jacqueline Joe, Cradle
Bree Peters, Every Moment
Angela Bloomfield, Linda’s List
Kate Elliott, Not Like Her
Katlyn Wong, WAIT
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