domingo, 30 de novembro de 2014

Festival Internacional de Cine de Mar del Plata 2014: os vencedores

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Competição Internacional

Astor de Ouro - Filme: Were Dengê Mim: Come to My Voice, de Huseyin Karabey
Astor de Plata - Realizador: Mathieu Amalric, La Chambre Bleue
Astor de Plata - Argumento: Alice Rohrwacher, Le Meraviglie
Astor de Plata - Actor: Park Jungbum, Alive
Astor de Plata - Actriz: Negar Javaherian, Melbourne
Menção Especial (Cinematografia): Leonardo Simões, Cavalo Dinheiro
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Competição Latino-Americana
Filme: Branco Sai Preto Fica, de Adirley Queirós
Curta-Metragem: Naranjas, de Iván D. Gaona
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Cinema Argentino
Filme: Su Realidad, de Mariano Galperin
Menção Especial do Júri: Salud Rural, de Darío Doria
Realizador: Adrián Biniez, El 5 de Talleres
Curta-Metragem: Zombies, de Sebastián Dietsch
Realizador: Gastón Siriczman, Nueve Segundos
Projecto WIP: Soley, de Manuel Abramovich
Menção Especial WIP: Veredas, de Fernando Cricenti e Madre de los Dioses, de Pablo Agüero
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Prémio do Público: Were Dengê Mim: Come to My Voice, de Huseyin Karabey
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sábado, 29 de novembro de 2014

Torino Film Festival 2014: os vencedores

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Prémios Oficiais
Filme: Mange tes Morts, de Jean-Charles Hue
Prémio Especial do Júri: For Some Inexplicable Reason, de Gábor Reisz
Menção Especial do Júri: N-Capace, de Eleonora Danco
Actor: Luzer Twersky, Felix & Meira
Actriz: Sidse Babett Knudsen, The Duke of Burgundy e Hadas Yaron, Felix & Meira
Menção Especial: a todos os entrevistados, N-Capace
Argumento: Jemaine Clement e Taika Waititi, What We do in the Shadows
Prémio do Público: For Some Inexplicable Reason, de Gábor Reisz
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TFFdoc - INTERNAZIONALE.DOC
Filme: Endless Escape, Eternal Return, de Harutyun Khachatryan
Prémio Especial do Júri: Snakeskin, de Daniel Hui
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ITALIANA.DOC
Filme: Rada, de Alessandro Abba Legnazzi
Prémio Especial do Júri: 24 Heures sur Place, de Ila Bêka e Louise Lemoine
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ITALIANA.CORTI
Filme: Panorama, de Gianluca Abbate
Prémio Especial do Júri: Il Mare, de Guido Nicolás Zingari
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SPAZIO TORINO - Curtas-Metragens de realizadores nascidos ou residentes no Piemonte
Curta-Metragem:
Mon Baiser de Cinéma
, de Guillaume Lafond e Gianluca Matarrese
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Prémio FIPRESCI: Mercuriales, de Virgil Vernier
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Prémio Cipputi: Triangle, de Costanza Quatriglio
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Prémios Colaterais
Prémio Scuola Holden: For Some Inexplicable Reason, Gábor Reisz (argumento)
Prémio Achille Valdata - Filme: For Some Inexplicable Reason, de Gábor Reisz
Prémio Avanti!: Memorie - In Viaggio Verso Auschwitz, de Danilo Monte
Prémio Gli Occhiali di Gandhi: Qui, de Daniele Gaglianone
Menção Especial: Iranien, de Meheran Tamadon e Eau Argentée, Syrie Autoportrait, de Ossama Mohammed e Wiam Simav
Prémio Interfedi: Felix & Meira, de Maxime Giroux
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Cahiers du Cinéma - os melhores filmes de 2014

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A reputada revista francesa de cinema Cahiers du Cinéma divulga a sua lista dos dez melhores filmes do ano entre os quais se destaca um dos filmes mais nomeados aos European Film Awards. São eles:
  1. P'tit Quinquin, de Bruno Dumont (França)
  2. Adieu au Langage, de Jean-Luc Godard (França)
  3. Under the Skin, de Jonathan Glazer (Reino Unido)
  4. Maps to the Stars, de David Cronenberg (Canadá)
  5. Kaze Tachinu, de Hayao Miyazaki (Japão)
  6. Nymphomaniac, de Lars von Trier (Dinamarca)
  7. Mommy, de Xavier Dolan (Canadá)
  8. Love is Strange, de Ira Sachs (EUA)
  9. Le Paradis, de Alain Cavalier (França)
  10. U Ri Sunhi, de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Sight & Sound - os melhores filmes de 2014

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A Sight & Sound escolheu através do voto dos seus 112 colaboradores, os melhores filmes de 2014 entre os quais se encontram alguns dos filmes que estiveram presentes na última edição dos Oscars bem como alguns que irão dar que falar nesta temporada que agora se iniciou.
Para além de alguns potenciais nomeados a Oscar em 2015, encontramos nestes vinte títulos escolhidos alguns candidatos aos European Film Awards bem como a presença de Cavalo Dinheiro, o último filme de Pedro Costa triunfante na última edição do Festival Internacional de Cinema de Locarno, na Suíça.
E os vinte mais, por ordem de preferência, são:
  1. Boyhood, de Richard Linklater (EUA)
  2. Adieu la Langage, de Jean-Luc Godard (França)
  3. Leviafan, de Andrey Zvyagintsev (Rússia)
  4. Cavalo Dinheiro, de Pedro Costa (Portugal)
  5. Under the Skin, de Jonathan Glazer (Reino Unido)
  6. The Grand Budapest Hotel, de Wes Anderson (EUA)
  7. Kys Uykusu, de Nuri Bilge Ceylan (Turquia)
  8. Plemya, de Myroslav Slaboshpytskiy (Ucrânia)
  9. Ida, de Pawel Pawlikowski (Polónia)
  10. Jauja, de Lisandro Alonso (Argentina)
  11. Mr. Turner, de Mike Leigh (Reino Unido)
  12. National Gallery, de Frederick Wiseman (EUA)
  13. The Wolf of Wall Street, de Martin Scorsese (EUA)
  14. Whiplash, de Damien Chazelle (EUA)
  15. The Duke of Burgundy, de Peter Strickland (Reino Unido)
  16. Birdman, de Alejandro González Iñárritu (EUA)
  17. Deux Jours, Une Nuit, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne (Bélgica)
  18. Citizenfour, de Laura Poitras (EUA)
  19. The Look of Silence, de Joshua Oppenheimer (Dinamarca)
  20. Kaze Tachinu, de Hayao Miyazaki (Japão)
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Roberto Gómez Bolaños

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1929 - 2014
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Bragacine - Festival Internacional de Cinema de Braga 2014: os vencedores

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Grande Prémio Augusta Bragacine Melhor Filme: O Cônsul de Bordéus, de João Correa e Francisco Manso
Prémio Augusta IPDJ de Melhor Filme Português: The Jigsaw, de Basíl Al-Safar e Rashad Al-Safar
Prémio Augusta Julian Richards de Melhor Realizador: João Correa e Francisco Manso, O Cônsul de Bordéus

Prémio Augusta Joaquim de Almeida de Melhor Actor: Pedro Monteiro, The Jigsaw
Prémio Augusta Lúcia Moniz de Melhor Actriz: Uxia Blanco, Querido Tomás
Prémio Augusta José Farinha de Melhor Curta-Metragem: Estão a Fazer um Documentário Sobre Mim, de Marcos Nine
Prémio Augusta Paul Naschy de Melhor Argumento: Fernando Cortizo, O Apóstolo

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Pára-me de Repente o Pensamento (2014)

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Pára-me de Repente o Pensamento de Jorge Pelicano é um documentário português em formato de longa-metragem que foi exibido nesta última edição do DOCLisboa.
Neste filme o espectador é levado a uma experiência diferente quando entra no Centro Hospitalar Conde Ferreira, no Porto onde inicialmente acompanha as vivências e conversas de um grupo dos seus pacientes para depois - quase como um complemento à narrativa que inicialmente conhecemos - voltar a entrar no mesmo espaço mas, desta vez, na companhia do actor Miguel Borges que aqui se desloca para preparar uma personagem para um espectáculo no âmbito das comemorações do 131º aniversário do hospital.
Até aqui, pensaria o espectador, "tudo bem". Mais um documentário que se centraria nos preparativos das referidas celebrações e, como tal, longe do lado humano que todas aquelas paredes encerravam esquecendo dessa forma todas as vidas que por lá se encontram e as histórias por detrás da História. Não poderia ser maior o erro! Pára-me de Repente o Pensamento tem, graças à ousadia e coragem de Jorge Pelicano, a capacidade de se descolar do tradicional documentário entregando ao espectador a irrequieta e galopante perspectiva das vidas de um grupo de pessoas que se encontra naquele espaço comum e que apesar do seu habitual ritmo frenético e alegre escondem tormentos pessoais e percepções tristes sobre a sua própria existência.
Se inicialmente acompanhamos - de forma introdutória - alguns destes doentes, com a chegada de Miguel Borges acompanhamos o processo de familiarização do actor com os residentes e, ao mesmo tempo, o início do processo de construção de uma personagem que este espera poder representar e, desta forma, criar um espectáculo que honre os mais de cem anos do hospital. Desta forma deparamo-nos com o primeiro grande elemento deste filme, ou seja, enquanto os residentes lutam para se libertar (ou controlar!) a sua doença - esquizofrenia - que os faz ter uma mente hiper-activa e, de certa forma, descontrolada temos, por outro lado, um actor prestes a embarcar nesse barco abandonando o seu conforto e dando lugar a uma faceta mais descontrolada e ritmada que aglutine todo o frenesim que notamos estar dentro das mentes daqueles homens e mulheres. Se para uns esta hiper-actividade é o malefício maior das suas vidas - uma mente inquieta e que raramente consegue encontrar um repouso e descanso - outro quer experienciar esse lado dando-lhe cor e vida. Se para uns o objectivo é abandonar o sofrimento... para outros o objectivo é encontrá-lo e conseguir assim construir uma personagem cuja mente atormentada pode ali encontrar o seu repouso. 
É a criação desta personagem que capta elementos de todos aqueles residentes como um trabalho cru para a criação do "eu" de palco - a personagem - que leva Miguel Borges a permanecer naquele hospital como um interno. Um dos residentes. Alguém que convivendo de perto com a doença percebe os seus efeitos e a sua realidade. Perguntamo-nos então que realidade? Aquela que ele detinha antes de entrar naquelas portas ou a que passa a ter por conviver e experienciar um conjunto de conversas que de outra forma jamais teria?! Que realidade - ou sua variante - está perante o homem/actor?!
Assim - e não tão lentamente como seria de esperar - Miguel Borges inicia um processo de libertação do seu "eu" para encarnar a personagem que espera alcançar para o seu espectáculo. A personagem - ou talvez não - mentalmente irrequieta, desassossegada cujo pensamento galopa como um cavalo selvagem, veloz, inquieto e instável que aos poucos se consome sem descanso e se atormenta pela (auto-)percepção de que não está bem. De olhos nos olhos encontra-se dor, desespero e agonia mas também amizade, amor e principalmente esperança. Uma esperança que o "sofrimento no mundo das trevas" não seja eterno.
Aquele mundo e aquelas paredes são para aqueles doentes a sua segurança. Fora delas existe apenas uma incerteza e uma insegurança que para eles poderia significar o saltar de um abismo. Ali estão habituados a um espaço que lhes dá o seu mínimo se estabilidade - ainda que meramente fugaz - e sabem que fora daquelas portas muito provavelmente não resistiriam à pressão do "outro mundo" (o nosso). Sentem que fora ali iriam ceder à pressão de se sentirem presos dentro da própria mente, uma prisão sem grades mas que os confinaria ao sufoco de não encontrarem barreiras colocando-os sobre a incerteza de uma vida que poderia ser melhor se não existisse. É nesta percepção e reconhecimento da sua condição e do seu sofrimento, pelo meio de conversas tão banais como o dinheiro, a sorte e a doença que estes homens revelam o quão lúcidos são sobre o mundo e principalmente sobre si próprios. Desta forma, o espectador encontra um registo e uma percepção evidentes da tristeza e da agonia conferidas por uma mente presa sobre si mesma que se condiciona bem como debilita fisicamente.
O mundo acaba para quem morre - dizem - mas também pode acabar para aqueles que se vêem psicologicamente condicionados, presos nos seus pensamentos e na agonia que a velocidade destes pode apresentar. No entanto, é a constatação - e percepção - que cada um deles tem da sua condição que reside o lado humano destes homens que ainda que estando controlados e medicados conseguem de forma lúcida, e alguns até mordaz, tecer brilhantes comentários sobre a vida, a morte e a existência entre ambas e que é captado de forma brilhantemente humana - há que realçá-lo - pelo olhar não clínico de Jorge Pelicano que dá um rosto livre de preconceitos à doença vivida quase sempre num silêncio embaraçoso e constrangedor por aqueles que com ela convivem ou dela padecem.
Pára-me de Repente o Pensamento é um filme que para além de necessitar ser visto tem, antes de tudo, ser sentido e o qual espero que ninguém se esqueça de estrear comercialmente pelas salas deste Portugal.
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"Voz-off: Pára-me de repente o pensamento (...) anda em busca de paz, do esquecimento."
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9 / 10
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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Prix Louis Delluc 2014: os nomeados

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Foram hoje anunciados os oito filmes candidatos ao Prix Louis Delluc como Melhor Filme Francês do Ano bem como os seis nomeados ao Prémio de Melhor Primeiro Filme.
Criado em 1937, este prémio é atribuído por um grupo de vinte personalidades e críticos do cinema francês, liderados por Gilles Jacob, presidente do Festival Internacional de Cinema de Cannes, em homenagem ao jornalista, argumentista e cineasta Louis Delluc, fundador da liga de cine-clubes franceses, tendo premiado em 2013 La Vie d'Adèle: Chapitres 1 et 2, de Abdellatif Kechiche e Vandal, de Hélier Cisterne respectivamente.
Estão assim nomeados:
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Melhor Filme
Adieu au Langage, de Jean-Luc Godard
Au Bord du Monde, de Claus Drexel
Bird People, de Pascale Ferran
Eastern Boys, de Robin Campillo
Saint Laurent, de Bertrand Bonello
Sils Maria, de Olivier Assayas
Timbuktu, de Abderrahmane Sissako
Trois Coeurs, de Benoît Jacquot
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Melhor Primeiro Filme
Les Combattants, de Thomas Cailley
Mercuriales, de Virgil Vernier
Mille Soleils, de Mati Diop
Mouton, de Gilles Deroo e Marianne Pistone
Party Girl, de Marie Amachoukeli, Claire Burger e Samuel Theis
Tonnerre, de Guillaume Brac
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P.D. James

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1920 - 2014
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Shortcutz Xpress Viseu - Sessão #40

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Mais uma sessão do Shortcutz Xpress Viseu - a quadragésima - com um novo e muito bom programa em formato de cinema curto que inicia com a Intro SXV - Easylab e a curta-metragem Soluções para a Crise - Sopa. De seguida o habitual segmento das Curtas em Competição com a exibição de Acaso Numa Tarde, de Ricardo Machado e Por Aqui Nada de Novo, de Pedro Augusto Almeida, estando ambos os realizadores presentes para a apresentação do seu filme.
A quadragésima sessão do SXV apresenta ainda o segmento DOC Xpress Viseu onde será exibido o documentário Bola Cá, Bola Lá, de Luís Sousa e finalmente para encerrar a noite no Shortcutz Around the World será exibido Permiso de Ausencia, de Row and Jack (Reino Unido/Espanha).
Como é habitual para disfrutar desta magnífica noite de bom cinema em formato curto não esquecer de se dirigirem à Só Sabão, no Largo de São Teotónio nº30, por detrás da Sé de Viseu.
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Sousa Veloso

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1926 - 2014
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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira 2014 - selecção oficial

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Sessão de Abertura: Praia do Futuro, de Karim Aïnouz
Sessão de Encerramento: O Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra
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Longas-Metragens
Casa Grande, de Fellipe Gamarano Barbosa (Brasil)
Com os Punhos Cerrados, de Luis Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti (Brasil)
O Homem das Multidões, de Cao Guimarães e Marcelo Gomes (Brasil)
Ivone Kane, de Margarida Cardoso (Portugal)
Jogo das Decapitações, de Sergio Bianchi (Brasil)
Obra, de Gregório Graziosi (Brasil)
Permanência, de Leonardo Lacca (Brasil)
Praia do Futuro, de Karim Aïnouz (Brasil)
Ventos de Agosto, de Gabriel Mascaro (Brasil)
A Vida Privada dos Hipopótamos, de Maíra Bühler e Matias Mariani (Brasil)
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Curtas-Metragens
Casa Forte, de Rodrigo Almeida (Brasil)
Cinema, de Rodrigo Areias (Portugal)
E, de Alexandre Wahrhaftig, Helena Ungaretti e Miguel Antunes Ramos (Brasil)
Edifício Tatuapé Mahal, de Carolina Markowicz e Fernanda Salloum (Brasil)
Geru, de Fábio Baldo e Tico Dias (Brasil)
História Natural, de Júlio Cavani (Brasil)
Isa, de Patrícia Vidal Delgado (Portugal)
La Llamada, de Gustavo Vinagre (Brasil)
Nua por Dentro do Couro, de Lucas Sá (Brasil)
Outono, de Marco Amaral (Portugal)
As Rosas Brancas, de Diogo Costa Amarante (Portugal)
Segredo de Matar, de Carlos Conceição (Portugal)
Os Sonâmbulos, de Patrick Mendes (Portugal)
Triângulo Dourado, de Miguel Clara Vasconcelos (Portugal)
Vailamideus, de Ticiana Augusto Lima (Brasil)
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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Independent Spirit Awards 2015: os nomeados

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Melhor Filme
Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance), de Alejandro González Iñárritu
Boyhood, de Richard Linklater
Love is Strange, de Ira Sachs
Selma, de Ava DuVernay
Whiplash, de Damien Chazelle
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Melhor Primeiro Filme
A Girl Walks Home Alone at Night, de Ana Lily Amirpour
Dear White People, de Justin Simien
Nightcrawler, de Dan Gilroy
Obvious Child, de Gillian Robespierre
She's Lost Control, de Anja Marquardt
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Melhor Realizador
Damien Chazelle, Whiplash
Ava DuVernay, Selma
Alejandro González Iñárritu, Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance)
Richard Linklater, Boyhood
David Zellner, Kumiko, The Treasure Hunter
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Melhor Actor
André Benjamin, Jimi: All Is By My Side
Jake Gyllenhaal, Nightcrawler
Michael Keaton, Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance)
John Lithgow, Love is Strange
David Oyelowo, Selma
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Melhor Actriz
Marion Cotillard, The Immigrant
Rinko Kikuchi, Kumiko, The Treasure Hunter
Julianne Moore, Still Alice
Jenny Slate, Obvious Child
Tilda Swinton, Only Lovers Left Alive
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Melhor Actor Secundário
Riz Ahmed, Nightcrawler
Ethan Hawke, Boyhood
Alfred Molina, Love is Strange
Edward Norton, Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance)
J.K. Simmons, Whiplash
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Melhor Actriz Secundária
Patricia Arquette, Boyhood
Jessica Chastain, A Most Violent Year
Carmen Ejogo, Selma
Andrea Suarez Paz, Stand Clear of the Closing Doors
Emma Stone, Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance)
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Melhor Argumento
Scott Alexander e Larry Karaszewski, Big Eyes
J.C. Chandor, A Most Violent Year
Dan Gilroy, Nightcrawler
Jim Jarmusch, Only Lovers Left Alive
Ira Sachs e Mauricio Zacharias, Love is Strange
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Melhor Primeiro Argumento
Desiree Akhavan, Appropriate Behavior
Sara Colangelo, Little Accidents
Justin Lader, The One I Love
Anja Marquardt, She's Lost Control
Justin Simien, Dear White People
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Prémio John Cassavetes
Blue Ruin, de Jeremy Saulnier
It Felt Like Love, de Eliza Hittman
Land Ho!, de Aaron Katz e Martha Staphens
Man From Reno, de Dave Boyle
Test, de Chris Mason Johnson
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Melhor Fotografia
Darius Khondji, The Immigrant
Emmanuel Lubezki, Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance)
Sean Porter, It Felt Like Love
Lyle Vincent, A Girl Walks Home Alone at Night
Bradford Young, Selma
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Melhor Montagem
Sandra Adair, Boyhood
Tom Cross, Whiplash
John Gilroy, Nightcrawler
Ron Patane, A Most Violent Year
Adam Wingard, The Guest
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Melhor Documentário
20,000 Days on Earth, de Iain Forsyth e Jane Pollard
Citizenfour, de Laura Poitras
Jiao You, de Ming-liang Tsai
The Salt of the Earth, de Juliano Ribeiro Salgado e Wim Wenders
Virunga, de Orlando von Einsiedel
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Melhor Filme Internacional
Ida, de Pawel Pawlikowski (Polónia)
Leviafan, de Andrey Zvyagintsev (Rússia)
Mommy, de Xavier Dolan (Canadá)
Norte, Hangganan ng Kasaysayan, de de Lav Diaz (Filipinas)
Turist, de Ruben Östlund (Suécia)
Under the Skin, de Jonathan Glazer (Reino Unido)
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Prémio Robert Altman
Inherent Vice, Paul Thomas Anderson (real.), Cassandra Kulukundis (dir. de casting) e Josh Brolin, Martin Donovan, Jena Malone, Joanna Newsom, Joaquin Phoenix, Eric Roberts, Maya Rudolph, Martin Short Serena Scott Thomas, Benicio Del Toro, Katherine Waterston, Michael Kenneth Williams, Owen Wilson e Reese Witherspoon (elenco)
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Distinção Especial
Foxcatcher, Bennett Miller (real. e prod.), Anthony Bregman, Megan Ellison e Jon Kilik (prods.), E. Max Frye e Dan Futterman (arg.) e Steve Carell, Mark Ruffalo e Channing Tatum (elenco)
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Prémio Piaget
Chad Burris
Elisabeth Holm
Chris Ohlson
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Prémio Someone to Watch
A Girl Walks Home Alone at Night, de Ana Lily Amirpour
H., de Rania Attieh & Daniel Garcia
The Retrieval, de Chris Eska
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Prémio LensCrafters Truer than Fiction
Approaching, de Amanda Rose Wilder
Evolution of a Criminal, de Darius Clark Monroe
The Kill Team, de Dan Krauss
The Last Season, de Sara Dosa
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domingo, 23 de novembro de 2014

Cavalo Dinheiro vence prémio na Grécia

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O mais recente filme de Pedro Costa, Cavalo Dinheiro, venceu a competição internacional da oitava edição do Festival de Cinema de Vanguarda, a decorrer em Atenas, na Grécia, festival este com uma programação centrada em cinema experimental, de autor e independente.
Depois de uma carreira internacional por diversas mostras e festivais de cinema inclusivé em Locarno de onde saiu vencedor do Leopardo de Melhor Realizador, o Prémio Don Quijote e ainda o Prémio da Crítica Suíça de Melhor Filme e Realizador, Cavalo Dinheiro volta a ser protagonizado por Ventura - à semelhança do que já havia acontecido com Juventude em Marcha e Sweet Exorcism, a curta-metragem integrante de Centro Histórico, feito em parceria com Manoel de Oliveira, Victor Erice e Aki Kaurismaki - tendo estreia prevista em Portugal no próximo dia 4 de Dezembro e a partir de 2015 estreia comercial no Reino Unido, França, Bélgica, Japão e Estados Unidos onde Pedro Costa foi, aliás, alvo de uma retrospectiva.
O Júri da competição internacional integrou José Manuel Costa, director da Cinemateca Portuguesa, a realizadora Valerie Massadian, a argumentista Kallia Papadaki, a realizadora Eva Stefani e ainda o jornalista Nikos Xydakis.
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sábado, 22 de novembro de 2014

Caminhos do Cinema Português 2014: os vencedores

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Grande Prémio: Pára-me de Repente o Pensamento, de Jorge Pelicano
Prémio do Público: Pára-me de Repente o Pensamento, de Jorge Pelicano
Longa-Metragem: É o Amor, de João Canijo
Documentário: E Agora? Lembra-me, de Joaquim Pinto
Curta-Metragem: Bicicleta, de Luís Vieira Campos
Animação: O Coveiro, de André Gil Mata
Realizador: Jorge Pelicano, Pára-me de Repente o Pensamento
Actor: Nuno Pardal, Éden
Actriz: Isabel Abreu, Coro dos Amantes
Actor Secundário: Jaime Freitas, Cigano
Actriz Secundária: Adelaide Teixeira, Bicicleta
Argumento Original: Rafael Antunes, Lápis Azul
Argumento Adaptado: Simão Cayatte, Miami
Fotografia: Vasco Viana, Um Fim do Mundo
Menção Honrosa - Fotografia: Paulo Castilho, Longe do Éden
Montagem: Jerónimo Rocha, Dédalo
Música Original: José Castro, 7 Pecados Rurais
Som: Vasco Pimentel, Raquel Jacinto e Hugo Leitão, Bobô
Guarda-Roupa: Teresa Campos, O Grande Kilapy
Direcção Artística: Luís Monteiro, Dédalo
Caracterização: Helena Baptista, Cláudia Ferreira, Sara Menitra e João Rapaz, O Frágil Som do Meu Motor
Prémio Revelação: O Primeiro Verão, de Adriano Mendes
Prémio D. Quixote: Um Fim do Mundo, de Pedro Pinho
Prémio da Imprensa: Coro dos Amantes, de Tiago Guedes
Prémio Ensaios: Fúria, de Diogo Baldaia
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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

AFI European Union Film Showcase 2014: selecção oficial e participação portuguesa

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Decorre no AFI Silver Theatre and Cultural Center, em Silver Spring no Maryland entre os dias 3 e 21 de Dezembro a vigésima-sétima edição do AFI European Union Film Showcase promovido pelo American Film Institute.
A Mostra terá na sua cerimónia de abertura o filme Warsaw Uprising, de Jan Komasa (Polónia) e termina com a exibição de Gemma Bovery, de Anne Fontaine (França), terá durante os dezoito dias de duração mais de cinquenta filmes representativos de vinte e sete países da União Europeia incluindo vencedores de festivais internacionais de cinema, êxitos regionais, primeiras obras e diversos pré-seleccionados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Entre os filmes seleccionados encontram-se The Imitation Game, de Morten Tyldum (Reino Unido) um dos filmes mais aguardados nesta temporada de prémios, Mr. Turner, de Mike Leigh (Reino Unido), Clouds of Sils Maria, de Olivier Assayas (França), Effie Gray, de Richard Laxton (Reino Unido), Deux Jours, Une Nuit, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne (Bélgica) - pré-seleccionado ao Oscar de Filme Estrangeiro -, Song of the Sea, de Tomm Moore (Irlanda) - pré-seleccionado ao Oscar de Filme de Animação -, '71, de Yann Demange (Reino Unido), Private Peaceful, de Pat O'Connor (Reino Unido).
Para além do já referido seleccionado representante da Bélgica ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, o AFI European Union Film Showcase conta ainda com um vasto grupo de filmes representantes dos seus países ao mesmo troféu entre eles, Kauboji, de Tomislav Mrsic (Croácia), Mandariinid, de Zaza Urushadze (Estónia), Betoniyö, de Pirjo Honkasalo (Finlândia), Die Geliebten Schwestern, de Dominik Graf (Alemanha), Mikra Anglia, de Pantelis Voulgaris (Grécia), Il Capitale Umano, de Paolo Virzì, E Agora? Lembra-me, de Joaquim Pinto (Portugal), Losejas, de Ignas Jonynas (Lituânia) e Câinele Japonez, de Tudor Cristian Jurgiu (Roménia).
Finalmente, a selecção oficial inclui ainda os candidatos de 2013 Razredni Sovraznik, de Rok Bicek (Eslovénia) e Free Range: Ballaad Maailma Heakskiitmisest, de Veiko Õunpuu (Estónia) e as estreias norte-americanas de Stella Cadente, de Luis Miñarro (Espanha), VAN Valami Furcsa és Megmagyarázhatatlan, de Gábor Reisz (Hungria), I Lossens Time, de Soren Kragh-Jacobsen (Dinamarca), Vergiss Mein Ich, de Jan Schomburg (Alemanha), Díra u Hanusovic, de Miroslav Krobot (República Checa), Cilveki Tur/Lyudi Tam, de Aik Karapetian (Letónia), Die Frau des Polizisten, de Philip Gröning (Alemanha), To Mikro Psari, de Yannis Economides (Grécia) e Uncle Tony, Three Fools and the Secret Service, de Vesela Kazakova e Mina Mileva (Bulgária).
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Festival Mix Brasil de Cultura e Diversidade 2014: os vencedores

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Júri Técnico - Médias e Longas-Metragens
Prémio Coelho de Ouro 2014 - Melhor Média/Longa Nacional: Gazelle - The Love Issue, de Cesar Terranova
Menção Honrosa: Nova Dubai, de Gustavo Vinagre
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Júri Técnico - Curtas-Metragens
Prémio Coelho de Ouro 2014 - Melhor Curta Nacional: Algum Lugar no Recreio, de Caroline Fioratti
Melhor Intérprete: Karine Telles, Quinze
Melhor Realização: Caroline Fioratti, Algum Lugar no Recreio
Menção Honrosa: Fred Bottrel, A Ala
Melhor Argumento: Pedro Paulo Andrade, Sobre Papéis
Melhor Fotografia: Dante Belluti, Flerte
Melhor Direcção de Arte: Fernanda Salloum, Edifício Tatuapé Maha
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Júri do Público
Melhor Filme Estrangeiro: E Agora? Lembra-me, de Joaquim Pinto (Portugal)
Melhor Curta-Metragem Estrangeira: Aban + Khorshid, de Darwin Serink (EUA)
Melhor Documentário: Nan Goldin - I Remember Your Face, de Sabine Lidl (Alemanha, Áustria, Suíça)
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Melhor Longa-Metragem Nacional: Para Sempre Teu, Caio F, de Candlé Salles
Melhor Curta-Metragem Nacional: A Ala, de Fred Bottrel e Aceito, de Felipe Cabral
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Prémio Canal Brasil de Incentivo à Curta-Metragem: Quinze, de Maurilio Martins
Prémio Ida Feldman: Colby Keller
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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Koldo Losada

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1960 - 2014
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Mike Nichols

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1931 - 2014
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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Dead Combo na banda-sonora do novo filme de Will Smith

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A banda portuguesa Dead Combo, composta por Tó Trips e Pedro V. Gonçalves, vai participar na banda-sonora do filme norte-americano Focus, de Glenn Ficarra e John Requa, dupla de realizadores que está por detrás de I Love You Phillip Morris (2009) e Crazy, Stupid, Love. (2011).
Depois da composição original para Operação Outono, de Bruno de Almeida para a qual foi nomeada para o Sophia da Academia Portuguesa de Cinema, da participação na banda-sonora de Nada Tenho de Meu, de Miguel Gonçalves Mendes, João Paulo Cuenca e Tatiana Salem Levy e do concerto de abertura do filme Cosmopolis, de David Cronenberg, em Cannes, os Dead Combo voltam assim ao cinema com Focus, que conta com as interpretações de Will Smith e Margot Robbie e cuja estreia está prevista para Portugal em Março de 2015, que contará com as músicas Lisboa Mulata e Rumbero.
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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

César 2015: pré-selecção de Actor e Actriz Revelação

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Actores Revelação
  1. Kévin Azaïs, Les Combattants
  2. Thomas Blumenthal, La Crème de la Crème
  3. Bastien Bouillon, Le Beau Monde
  4. Zacharie Chasseriaud, La Belle Vie
  5. Félix de Givry, Eden
  6. Romain Depret, Vie Sauvage
  7. Ahmed Dramé, Les Héritiers
  8. Kirill Emelyanov, Eastern Boys
  9. Jean-Baptiste Lafarge, La Crème de la Crème
  10. Ymanol Perset, Colt 45
  11. Jules Ritmanic, Vie Sauvage
  12. Pierre Rochefort, Un Beau Dimanche
  13. Fayçal Safi, L'Apôtre
  14. Thomas Soliveres, À Toute Épreuve
  15. Daniil Vorobjev, Eastern Boys
  16. Marc Zinga, Qu'Allah Bénisse la France
Actrizes Revelação
  1.  Soumaye Bocoum, Papa was not a Rolling Stone
  2. Armande Boulanger, La Pièce Manquante
  3. Lolita Chammah, Gaby Baby Doll
  4. Lou de Lâage, Respire
  5. Louane Emera, La Famille Bélier
  6. Alice Isaaz, La Crème de la Crème
  7. Joséphine Japy, Respire
  8. Ariane Labed, Fidelio, l'Odyssée d'Alice
  9. Sofia Lesaffre, Les 3 Frères les Retour
  10. Mélodie Richard, Métamorphoses
  11. Solène Rigot, Tonnerre
  12. Ariana Rivoire, Marie Heurtin
  13. Anna Sigalevitch, Loup-Garou
  14. Philippine Stindel, Mercuriales
  15. Assa Sylla, Bande de Filles
  16. Karidja Touré, Bande de Filles
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César 2015: curtas-metragens pré-seleccionadas

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Foram hoje anunciadas as curtas-metragens de ficção e de animação aos César da Academia Francesa de Cinema. São elas:
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Ficção
37º4 S, de Adriano Valerio
Aïssa, de Clément Tréhin-Lalanne
La Femme de Rio, de Emma Luchini e Nicolas Rey
Inupiluk, de Sébastien Betbeder
Les Jours d'Avant, de Karim Moussaoui
Molii, de Mourad Boudaoud, Carine May, Yassine Qnia e Hakim Zouhani
Où Je Mets ma Pudeur, de Sébastien Bailly
Shadow, de Lorenzo Recio
Solo Rex, de François Bierry
Tant Qu'il Nous Reste des Fusils à Pompe, de Jonathan Vinel e Caroline Poggi
Vikingar, de Magali Magistry
La Virée à Paname, de Carine May e Hakim Zouhani
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Animação
Bang Bang!, de Julien Bisaro
Beach Flags, de Sarah Saidan
La Bête, de Vladimir Mavounia-Kouka
La Bûche de Nöel, de Stéphane Aubier e Vincent Patar
La Chair, de William Henne e Louise Lemoine Torres
Encore des Changements, de Benoit Guillaume e Barbara Malleville
Man on the Chair, de Jeong Dahee
Nuisible, de Tom Haugomat e Bruno Mangyoku
La Petite Casserole d'Anatole, de Eric Montchaud
Les Petits Cailloux, de Chloé Mazlo
Le Sens du Toucher, de Jean-Charles Mbotti Malolo
Tempête sur Anorak, de Paul Cabon
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Sevilla Festival de Cine Europeo 2014: os vencedores

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Prémios Oficiais
Giraldillo de Oro: Turist, de Ruben Östlund
Giraldillo de Plata: The Kindergarten Teacher, de Nadav Lapid
Prémio Especial do Júri: Le Meraviglie, de Alice Rohrwacher
Prémio Melhor Realizador: Mike Leigh, Mr. Turner
Prémio Melhor Actor:
Timothy Spall, Mr. Turner
Prémio Melhor Actriz: Arielle Holmes, Heaven Knows What e Maria Alexandra Lungu, Le Meraviglie
Prémio Melhor Argumento: Ruben Östlund, Turist
Prémio Melhor Fotografia:
Mikhail Krichman, Leviafan
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Sección Las Nuevas Olas
Prémio Melhor Filme: Las Altas Presiones, de Ángel Santos
Segundo Prémio: L’Abri, de Fernand Melgar
Menção Especial: Los Hongos, de Óscar Ruiz Navia
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Sección Las Nuevas Olas No Ficción
Prémio Melhor Filme Não-Ficção: Remine, el Último Movimiento Obrero, Marcos Martínez Merino
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Sección Resistencias
Prémio FIPRESCI: Equí y N’Otru Tiempu, de Ramón Lluís Bande
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Sección Europa Junior
Prémio Giraldillo Junior: Las Aventuras del Séptimo Enanito, de Harald Siepermann
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Selección EFA
Grande Prémio do Público: Il Capitale Umano, de Paolo Virzì
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Prémio Eurimages: White God, de Kornél Mundruczó
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Prémio da distribuidora MARVIN & WAYNE - Curta-Metragem Andaluza: Oasis, de Carmen Jiménez
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VII Prémio Europeu de Cine Universidad de Sevilla: El Nudista, de Alejandro Philip Waudby
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Júri ASECAN (Asociación de Escritores Cinematográficos de Andalucía)
Prémio Curta-Metragem da Secção Panorama Andaluz: Oasis, de Carmen Jiménez
Menção Especial: Tres Tristes Tigres, de Bea Hohenleiter e Bruno Ojeda
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Prémios Não Oficiais
Prémio ASECAN Melhor Filme da Secção Oficial: La Sapienza, de Eugène Green
Menção Especial: Mr. Turner, de Mike Leigh
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Colectivo Cine con Orgullo
Primeiro Prémio Ocaña a la Libertad: Something Must Break, de Ester Martin Bergsmark
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Goya 2015: pré-seleccionados portugueses nos Prémios da Academia Espanhola de Cinema

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Foram hoje formalmente divulgadas todas as longas e curtas-metragens pré-seleccionadas aos Goya, os prémios da Academia Espanhola de Cinema, quer nas categorias nacionais como internacionais. O cinema português, ou com significativa participação portuguesa, volta a estar entre os pré-seleccionados em duas categorias específicas.
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Como já havia sido anunciado, a Academia Portuguesa de Cinema através da votação dos seus membros seleccionou a mais recente obra de António-Pedro Vasconcelos, Os Gatos Não têm Vertigens como o filme representante de Portugal ao Goya de Melhor Filme Ibero-Americano. Este filme conta com as interpretações de Maria do Céu Guerra, João Jesus, Nicolau Breyner, Fernanda Serrano e Ricardo Carriço.
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Finalmente foi hoje dado a conhecer que na categoria de Melhor Filme Europeu estão duas longas-metragens com participação portuguesa pré-seleccionadas ao Goya sendo elas Até Ver a Luz, de Basil da Cunha e La Cage Dorée, de Ruben Alves e com as interpretações de Rita Blanco, Joaquim de Almeida e Maria Vieira, filme este que vencera em 2013 o European Film Award de Melhor Filme votado pelo Público.
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Os nomeados aos Goya serão anunciados no início do mês de Janeiro e a cerimónia terá lugar a 8 de Fevereiro, em Madrid.
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domingo, 16 de novembro de 2014

FENACO Cusco Perú - Festival Internacional de Cortometrajes 2014: os vencedores

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Categoria Nacional
Primeiro Prémio Estudantil - Ficção: Los Anhelos de Celia Sanchez, de Ricardo Daniel Mendoza Regalado (Instituto de Comunicación Charles Chaplin)
Primeiro Prémio Estudantil - Animação: não atribuído
Primeiro Prémio Estudantil - Documentário: Los Ultimos de la Fila, de GianCarlo Estrada (Universidad Nacional Mayor de San Marcos)
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Prémio do Público Estudantil: Agria y Mestiza, de Deysi Salcedo Arenaza (Universidad Nacional San Antonio Abad del Cusco)
Prémio do Público: Contra el Tiempo, de Francisco Adrianzen
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Categoria Internacional

Primeiro Prémio Estudantil - Ficção: El Hombre que Rescato a la Princesa, de Marissa Viani (Centro de Capacitación Cinematográfica - México)
Primeiro Prémio Estudantil - Documentário: Factory, de Ales Lapo (Wajda School - Bielo-Rússia)
Primeiro Prémio Estudantil - Animação: Wedding Cake, de Viola Baier (Film Akademie Waden Wurttemberg - Alemanha)
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Primeiro Prémio - Ficção: Permiso de Ausencia, de Row and Jack (Espanha/Reino Unido)
Segundo Prémio - Ficção: Duetto, de Polen Ly (Cambodja)
Primeiro Prémio - Animação: Bendito Machine V - Pull the Trigger, de Jossie Malis (Espanha)
Segundo Prémio - Animação: El Color de Mis Alas, de Miguel Anaya (México)
Primeiro Prémio - Documentário: Animal Park, de Afea Afea (Itália/ Rep.Dem. do Congo)
Segundo Prémio - Documentário: Los Ojos de Ruskin, de Joaquin Baus (Chile)
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Prémio Pueblos Nativos: The Kalasha and the Crescent, de Iara Lee (Paquistão) e Fare Ta - Land of Dance, de Idrissa Camara (Guiné)
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Prémio Direitos Humanos: Os Prisioneiros, de Margarida Madeira (Portugal) e Jazmin, de Julio de la Fuente (Espanha)
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Prémio Meio Ambiente: Vigia, de Marcel Barelli (Suíça) e Shadow Tree, de Biju Viswanath (Tanzânia)
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Prémio de Género: The Noir Project, de Gregory Vardarinos (Grécia)
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Prémio Diversidade Sexual: Carreteras, de Denisse Quintero (México) - Instituto Mexicano de Cinematografía IMCINE e Electric Indigo, de Jean Julien Collette (França)
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Prémio Infantil: Bzz, de Luca Fattore (Dinamarca)
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Prémio Escolar: La Tortuga Magica, de Isabella Becker, Mano Bernardes e Carolina Sampaillo (Escola Parque - Brasil)
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Prémio de Melhor Curta-Metragem Experimental: The Path of Water, de Chia-horng (Jerome) Lin (Taiwan) e Snail Trail, de Philipp Artus (Alemanha)
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Melhor Videoclip: Me Tube: August Sing Carmen Habanera, de Daniel Moshel (Áustria)
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Prémio Macabro Internacional: Subterraneo, de Miguel A. Carmona (Espanha)
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Prémio de Melhor Longa-Metragem:
Quizas Mañana, de Jesús Alvarez Betancourt e Rosario, de Shula Eremberg (México) - Instituto Mexicano de Cinematografía IMCINE
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Vencedores Nacionais XI FENACO 2014
Prémio Ventana Andina: Pucará, Hacederos de Ceraminca, de Carlos García
Prémio Macabro Film: Saxra, de Bismark Rojas

Prémio Hasta 30 Minutos: Gasper Vivo y Respiro Hip Hop, de José Montoro
Prémio PROMOFEST: Eves Apfel, de Ismael Flores Unzaga
Prémio Qosqo: Kay Pacha, de Álvaro Sarmiento
Prémio de Género: Eves Apfer, de Ismael Flores Unzaga
Prémio de Direitos Humanos: Contra el Tiempo, de Francisco Adrianzen Merino

Prémio Pueblos Nativos: Pucará, Hacederos de Ceramica, de Carlos García
Primeiro Prémio - Ficção: Eves Apfel, de Ismael Flores Unzaga
Primeiro Prémio - Documental: Gasper Vivo y Respiro Hip Hop, de José Montoro

Prémio Infantil - Diversidade Sexual, Meio Ambiente e Animação: não atribuído
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LEFFEST - Lisbon & Estoril Film Festival 2014: os vencedores

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Prémio Melhor Filme Jaeger - LeCoultre: Amour Fou, de Jessica Hausner
Prémio Especial do Júri - João Bénard da Costa: Phoenix, de Christian Petzold
Prémio Melhor Actriz Nespresso: Ingrid García Jonnson, Hermosa Juventud
Prémio Revelação TAP: Heaven Knows What, de Ben Safdie e Joshua Safdie
Prémio Cineuropa: Angely Revolyutsii, de Aleksey Fedorchenko
Prémio MEO de Melhor Curta-Metragem: Paul et Virginie, de Paul Cartron e Para Pero Sigue, de Lud Monaco
Menção Honrosa: Do Outro Lado, de Artur Maurício, Saba, de Sara Santos e Poço das Almas, de Filipa Pinto
Tributos: Julian Assange e Wikileaks, Laura Poitras e ao seu filme Citizenfour, Jacob Appelbaum, Edward Snowden, Gonzalo García Pelayo, Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne
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Cinanima - Festival Internacional de Cinema de Animação 2014: os vencedores

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Grande Prémio Cinanima: Fuligem, de David Doutel e Vasco Sá
Prémio Especial do Júri: Coda, de Alan Holly
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Competição Internacional
Longa-Metragem: O Menino e o Mundo, de Alê Abreu
Prémio Alves da Costa - Curta-Metragem (até 5 minutos): Je Suis Comme Je Suis, de Marion Auvin
Menção Honrosa: Moi J'Attends, de Claire Sichez
Melhor Curta-Metragem (de 5 a 24 minutos): We Can't Live Without Kosmos, de Konstantin Bronzit
Menção Honrosa: La Maison de Poussière, de Jean-Claude Rozec
Prémio Gaston Roch - Melhor Filme de Fim de Estudos e/ou Escola: Deux Amis, de Natalia Chernysheva
Menção Honrosa: Wind, de Robert Löbel
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Competição Nacional
Prémio António Gaio: Fuligem, de David Doutel e Vasco Sá
Prémio Jovem Cineasta Português - Menor de 18 Anos: O Duque da Ribeira, de Crianças das Oficinas da ANILUPA da Associação de Ludotecas do Porto
Menção Honrosa: A Mulher Esqueleto, de Colectivo Cineclube de Viseu e Orchis Mirabilis, de Colectivo de Crianças e Jovens de Abrantes, sob a orientação de Tânia Duarte e Ícaro (Bichinho de Animação)
Prémio Jovem Cineasta Português - Maior de 18 Anos: Foi o Fio, de Patrícia Figueiredo
Menção Honrosa: Kilamba, de Bárbara Oliveira e Pass It On, de Teresa Sofia Antunes da Cruz
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Sereia Animada
Prémio de Divulgação: Avec le Temps, de Iván Díaz Barriuso, Il Bruco e la Gallina, de Michaela Donini e Katya Rinaldi, Le Chant, de Inès Sedan, Mutilado, de Alain Fournier, Le Sens du Toucher, de Jean-Charles Mbotti Malolo e Le Vélo de l'Éléphant, de Olesya Shchukina
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Prémio do Público: O Menino e o Mundo, de Alê Abreu
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sábado, 15 de novembro de 2014

Hollywood Film Awards 2014: os vencedores

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Filme: Gone Girl, de David Fincher
Documentário: Supermensch: The Legend of Shep Gordon, de Beth Aala e Mike Myers
Filme de Animação: How to Train Your Dragon 2, de Dean DeBlois
Blockbuster: Guardians of the Galaxy, de James Gunn
Comédia: Top Five, de Chris Rock
Realizador: Morten Tyldum, The Imitation Game
Realizador Revelação: Jean-Marc Vallée, Wild
Actor: Benedict Cumberbatch, The Imitation Game
Actriz: Julianne Moore, Still Alice
Actor Secundário: Robert Duvall, The Judge
Actriz Secundária: Keira Knightley, The Imitation Game
Actor Revelação: Eddie Redmayne, The Theory of Everything
Actriz Revelação: Shailene Woodley, The Fault in Our Stars
Elenco: Steve Carell e Channing Tatum, Foxcatcher
Argumento: Gillian Flynn, Gone Girl
Fotografia: Emmanuel Lubezki, Birdman or The Unexpected Virtue of Ignorance
Música: Alexandre Desplat, The Imitation Game
Guarda-Roupa: Milena Canonero, The Grand Budapest Hotel
Montagem: Jay Cassidy e Dody Dorn, Fury
Design de Produção: Dylan Cole e Gary Freeman, Maleficent
Efeitos Visuais: Scott Farrar, Transformers: Age of Extinction
Som: Ren Klyce, Gone Girl
Canção: "What is Love", interpretado por Janelle Monáe, Rio 2
Caracterização: David White e Elizabeth Yianni-Georgiou, Guardians of the Galaxy
New Hollywood Award: Jack O'Connell
International Award: Jing Tian
Carreira: Michael Keaton
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Goya 2015: os pré-seleccionados ao Goya de Filme Ibero-Americano

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O Festival de Huelva, cuja quadragésima edição decorre desde a passada sexta-feira, anunciou na sua cerimónia de abertura os quinze filmes pré-seleccionados para o Goya de Melhor Filme Ibero-Americano a atribuir pela Academia de Cinema Espanhola no próximo dia 8 de Fevereiro, em Madrid.
Os quinze filmes estabelecem um record do maior número de pré-seleccionados alguma vez obtido pela Academia Espanhola, sendo eles:
  1. Relatos Selvajes, de Damián Szifrón (Argentina)
  2. Yvy Maraey - Tierra sin Mal, de Juan Carlos Valdivia (Bolívia)
  3. Tatuagem, de Hilton Lacerda (Brasil)
  4. Matar a un Hombre, de Alejandro Fernández Almendras (Chile)
  5. Manos Sucias, de Josef Wladyka (Colômbia)
  6. Conducta, de Ernesto Daranas (Cuba)
  7. Silencio en la Tierra de los Sueños, de Tito Molina (Equador)
  8. La Dictadura Perfecta, de Luis Estrada (México)
  9. Historias del Canal, de Abner Benaim, Carolina Borrero, Luis Franco Brantley, Pinky Mon e Pituka Ortega-Heilbron (Panamá)
  10. Luna de Cigarras, de Jorge Diaz de Bedoya (Paraguai)
  11. El Elefante Desaparecido, de Javier Fuentes-León (Perú)
  12. Os Gatos Não têm Vertigens, de António-Pedro Vasconcelos (Portugal)
  13. Código Paz, de Pedro Urrutia (República Dominicana)
  14. Kaplan, de Álvaro Brechner (Uruguai)
  15. La Distancia más Larga, de Claudia Pinto (Venezuela)
De recordar que o vencedor da última cerimónia foi o filme Azul y No tan Rosa, de Miguel Ferrari, o candidato que representava a Venezuela.
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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Glen A. Larson

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1937 - 2014
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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Phoenix (2014)

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Phoenix de Christian Petzold é uma longa-metragem alemã presente nesta edição do Lisbon & Estoril Film Festival que decorre até ao próximo dia 16 em salas de cinema de Lisboa, Cascais e Estoril.
Depois de no final da Segunda Guerra Mundial ter sobrevivido a Auschwitz, Nelly (Nina Hoss) é transportada para uma clínica de recuperação plástica para poder recuperar o seu rosto.
Em Berlim, e na companhia de Lene (Nina Kunzendorf), Nelly tenta descobrir Johnny (Ronald Zehrfeld), o seu marido que sabe estar ainda vivo. Quando as memórias vividas se mesclam com as de uma cidade destruída e os traumas da sua prisão se tornam evidentes através do seu comportamento, estará Nelly capaz de enfrentar o seu próprio passado?
Surpreendente pela sua pausada evolução, o argumento de Phoenix da autoria de Petzold e Harun Farocki entrega ao espectador uma abordagem diferente e original sobre o "depois" da guerra. Phoenix debruça-se não sobre os terrores dos campos de concentração que, ainda que abordados, deles apenas conhecemos uma ínfima parte da triste realidade que foi a da personagem interpretada por Nina Hoss, mas sim sobre o que foi a vida de "Nelly" antes de tudo acontecer.
Dotada de uma vida bem activa na noite Berlinense, "Nelly" era uma artista que entregava o seu corpo e alma aos êxitos musicais de então fazendo, na companhia do seu marido, as delícias daqueles que frequentavam o reputado clube em que actuava. Mas, nos tempos conturbados da década de 30 do século XX em que a comunidade judaica começara a ser perseguida, "Nelly" viu primeiro o desaparecimento de alguns dos seus supostos amigos e de seguida a sua exclusão social daquele espaço ao qual tanto entregara. Os detalhes da consequente prisão eram - para ela - desconhecidos até que "Lene" tem acesso aos arquivos daqueles trágicos anos e onde todas as identidades são finalmente reveladas e entre traidores, denúncias e vítimas, a sociedade Berlinense do pós-guerra perde-se entre aqueles que querem esquecer que sofreram e os que querem esquecer que colaboraram.
Se para "Johnny" a sobrevivência deve-se a uma - então desconhecida do espectador - traição de "Nelly", para esta a sua sobrevivência deve-se à ideia de que um dia regressaria e encontraria o marido que tanto amara. Mas um conjunto de pequenos factores parece indiciar que esta aproximação que agora se confirma - ainda que sob falsa identidade de "Nelly" - está condenada. Factores como o duplo momento reflexivo de "Nelly" que pára por duas vezes junto a uma linha de comboio com carruagens de transporte que o espectador facilmente identifica como aquelas que transportaram pessoas para os campos de concentração, momentos estes em que a morte passada parece continuar a pairar no ar ou ainda a vontade da dinâmica entre ela e "Johnny" como a de um esquema que se preparam para tramar sendo ela, no entanto, a única que sempre iria beneficiar do mesmo... excepto a nível pessoal e sentimental.
A perda chega a esta nova vida de "Nelly" também pela forma do suicídio de "Lene" que não resiste à sobrevivência da sua amiga que de seguida se entrega nas mãos do homem que a traiu. Tal como para ela a sobrevivência a Auschwitz deve-se graças à imagem de um marido extremoso, para "Lene" esta sobrevivência chega pela forma de uma amiga - possivelmente a única - que agora se condena. A dor da sobrevivência torna-se pesada demais, e a falta de vontade em rumar a Haifa - terra agora prometida - mantendo-se numa Berlim cheia de fantasmas recentes torna-se impossível de suportar. Mas esta morte não chega sem deixar à amiga o documento que a pode libertar confessando-lhe - do "túmulo" - toda a verdade sobre o seu passado imediato ao campo de concentração.
Mas aquilo que é eventualmente o mais marcante de Phoenix é um grande dilema que se instala em "Nelly". Para estar próxima do seu marido - que desconhece a sua identidade - ela assume uma personagem fictícia... ainda que sobrevivente é uma outra mulher com um outro passado e uma outra história. Supostamente desconhecendo o que ali se passa e com a plena vontade de permanecer junto a "Johnny" ela vai lentamente cedendo aos seus caprichos de se produzir de forma a que seja totalmente idêntica à mulher que outrora teve - e que no fundo ela foi - distanciando-se da mulher sobrevivente que aparenta ser. Mas quanto esta "produção" a obriga a esquecer todo um trauma que mantém desvalorizando a sua estadia no campo de concentração da qual, aparentemente, ninguém quer saber, "Nelly" questiona-se reflexivamente se não estará a atraiçoar não só a sua memória como a de todos aqueles que, ao contrário dela, nunca conseguiram regressar...
Sobrevivente da morte e de Auschwitz, ela revela sentir-se morta quando o marido não conheceu o seu "novo" rosto... conseguirá ela resistir a uma dupla morte omitindo esta parte do seu passado ou irá finalmente revelar-se bem como à dimensão de toda uma dor que não irá esquecer?! Viverá ou não - atraiçoará ou não - todo o trauma do Holocausto?
A resposta a estas dúvidas de "Nelly" - e no fundo àquelas que o espectador imediatamente se coloca - chegam através daquele que será provavelmente o mais intenso e arrepiante momento de Phoenix quando decide, uma vez mais, recuperar uma pequena parte do seu passado tido como feliz e cantar assumindo perante todos a sua verdadeira identidade.
Com uma interpretação tranquila mas avassaladoramente potente, Nina Hoss desfecha toda a acção com a única atitude capaz de retratar o seu estado de alma... Com aquele que será provavelmente o término da sua passagem por um campo de concentração do qual, na prática, parece não ter sobrevivido. A mágoa de um passado que a traiu e de um presente sem esperança colocam-na num limbo que não tem resposta ou para com o qual não existe qualquer acção possível. Terna mas de certa forma indiferente procurando a todo o momento algo ao qual se possa agarrar, Hoss exibe não só um estado psicológico como também físico debilitado e frágil prestes a ceder a qualquer instante deixando o espectador com um questão não respondida... Irá "Nelly" sobreviver a mais esta provação renascendo das cinzas como a fénix - visto que o título permite esta dualidade - ou irá ceder a uma anunciada decadência que a impedirão, uma vez mais, de (sobre)viver?
Um intenso mas profundamente tranquilo drama, Phoenix insere-se nesta nova onde de obras cinematográficas que nos entregam um olhar sobre o pós-Holocausto ainda por explorar onde aqueles que sobrevivem não decidem iniciar toda uma nova vida mas sim encontrarem uma qualquer redenção com os locais de onde foram obrigados a partir.
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8 / 10
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Shortcutz Xpress Viseu - Sessão #39

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O Shortcutz Xpress Viseu está de volta amanhã para a sua Sessão #39 com os seus habituais segmentos Intro SXV - Easylab que apresenta a curta-metragem Soluções para a Crise - Frigideira, o segmento Curtas em Competição onde serão exibidos os filmes curtos Boy, de Bruno Gascon e Sussurro, de Fernando Cabral, ambos presentes para apresentarem os seus filmes.
Finalmente no segmento Shortcutz Around the World será exibida a curta-metragem The Gunfighter, de Eric Kissack (EUA).
Como habitual para aquela que será uma excelente noite de cinema curto o sítio para estar é a Só Sabão no Largo de São Teotónio nº30 por detrás da Sé de Viseu.
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