quarta-feira, 25 de abril de 2012

The Covenant (2006)

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O Pacto de Renny Harlin é uma história de toques de acção sobrenatural que nos remete para uma pequena localidade onde os filhos de quatro antigas famílias estudam na reputada Academia local recebem a visita do filho esquecido de uma quinta família daí proveniente.
Esta pequena descrição bastaria para perceber que os problemas estão prestes a começar mas, no entanto, há ainda que referir que os quatro são detentores de antigas famílias com poderes sobrenaturais e mágicos e que os irão pôr em prática para se defenderem do estranho visitante que agora surgir.
Este filme que começa e acaba apenas e só com o intuito de divertir milhares de adolescentes histéricas que vão com o único propósito de ver as próximas "caras bonitas" do cinema, promete inicialmente com alguns cenários mais sombrios e um ambiente propício a uma interessante história sobrenatural mas rapidamente se transforma naquilo que a maioria do cinema de Renny Harlin se transforma... muito fogo de artifício que explode sem nunca conseguir cativar o público que o vê.
E o mesmo se pode dizer dos actores... a gande maioria apenas se preocupa em desfiles caras bonitas e corpos semi-desnudados para atrai um público adolescente (tão típico em qualquer produção deste calibre) sem que se preocupem em demasia com a história que deveriam seguir. Os poucos que realmente apresentam algum trabalho (pouco mas lá o fazem) são Steven Strait e Laura Ramsey, o par protagonista que, por este exacto motivo têm as suas "obrigações".
Escapam ao desastre total alguns dos efeitos especiais que, não sendo perfeitos, conseguem criar algum dinamismo e acção no filme e assim levá-lo um pouco mais longe do que aquilo que sem eles teria ido. O mesmo se pode dizer sobre a caracterização que sem nunca revelar muito consegue ser competente e ter os seus momentos "nojo" que numa sala de cinema muito contribuem para um conjunto de gritinhos insuportáveis que algum do seu público dará.
Dito isto apenas acrescento que funciona essencialmente como o típico filme-pipoca que diverge das habituais comédias mas que, na sua essência, não tem grandes pretensões ou ambições de ser mais do que aquilo que é.
Todos nós acabamos por ver este tipo de filme sem deles esperar muito e é com esta exacta premissa que acabamos por esquecê-lo com a mesma facilidade. Distrai durante uns momentos e de seguida... "estivemos mesmo a ver o quê?"...
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4 / 10
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