quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Windtalkers (2002)

.
Códigos de Guerra de John Woo é um drama passado em tempo de guerra com a participação de Nicolas Cage no principal papel e ainda Adam Beach, Christian Slater, Peter Stormare, Mark Ruffalo, Noah Emmerich, Brian Van Holt, Frances O'Connor e Martin Henderson.
Joe Enders (Cage) é um sargento que sobrevive a um forte ataque sobre o seu pelotão no decurso da Segunda Guerra Mundial no Pacífico e que insiste em voltar ao campo de batalha. Devido à sua experiência e ao avanço interminável das tropas nipónicas, Enders é encarregado de ser um protector de Ben Yahzee (Beach) um índio que, através da sua língua Navajo e de um código inventado para ela, conseguem dominar o avanço das tropas japoneses.
Em campo de batalha a acção é interminável e o duelo entre o que foi contratado para fazer, matar Ben em caso de ser capturado, e aquilo que a sua moral manda, proteger aquele estranho que aos poucos se torna seu amigo, são os dois pontos fortes pelos quais a consciência de Enders vai ter realmente de batalhar. Tudo isto ao mesmo tempo em que se depara com os seus próprios fantasmas por ter sido o único sobrevivente entre todo o seu pelotão vão, durante o filme, limitar a dualidade constante e crescente em que se sente Enders.
Repleto de interessantes sequências de acção é um filme de guerra feito, na sua globalidade, de forma coerente mas ao mesmo tempo apressada onde parece que se tem de contar quase tudo ao mesmo tempo, algo que não é vulgar neste género de filmes onde se tenta de uma forma calma contar uma história.
As interpretações, que apesar de não serem de topo também não estão más, dão a Nicolas Cage um dos melhores papéis dos últimos tempos onde, de facto, voltamos a ver aquilo a que ele nos habituou e que misteriosamente perdeu na maioria dos trabalhos que tem vindo a fazer... o seu talento.
Consistente e coerente, apesar de não ser uma história maior do cinema ou do género, e que mostra uma parte da História da Segunda Guerra Mundial que está até hoje ainda pouco retratada e que é sempre bom de saber e perceber, este filme tem nas suas variadas sequências de acção o seu ponto forte, tornando-o assim num emocionante filme.
.
.
7 / 10
.

Sem comentários:

Enviar um comentário