quarta-feira, 31 de março de 2010

The Omen (2006)

O Génio do Mal de John Moore é o remake do clássico com o mesmo nome datado de 1976 sobre o nascimento do anticristo, aqui com dois dos rostos mais mediáticos dos nossos tempos Liev Schreiber e Julia Stiles, aos quais se veio juntar um rosto já há algum tempo esquecido, ou seja, Mia Farrow, no papel de Mrs. Baylock a protectora do petiz.
A semelhança com a versão original é praticamente a 100%, até a escolha da criança com aquele ar mortiço e de quem parece realmente estar possuído foi bem feita.
O único aspecto que acho estar menos medonho é curiosamente o cão... Este consegue ser menos assustador apesar de, acreditem, não querer lá estar por perto.
Visualmente interessante e com um trabalho de fotografia da autoria de Jonathan Sela bastante bem conseguido ao entregar-nos um ambiente negro e claustrofóbico, tem também uma banda-sonora criada por Marco Beltrami à altura que introduzem principalmente nos segmentos finais do filme um ambiente algo perturbador.
Destaco ainda a excelente campanha promocional de que o filme foi alvo, especialmente na magnífica data de estreia mundial (6.6.06)
Não lhe atribuo uma nota mais alta pois, ao tratar-se de um remake, não existe nenhum elemento novo que surpreenda tendo procurado sim com mais atenção algo que não desiludisse.

6 / 10

terça-feira, 30 de março de 2010

2 Days in Paris (2007)

2 Dias em Paris de Julie Delpy que também co-protagoniza este filme juntamente com Adam Goldberg.
Jack (Goldberg) e Marion (Delpy) após uma viagem a Veneza visitam Paris, e os pais dela, antes de regressarem a Nova York onde habitam. Na cidade das luzes, por todo o caminho que fazem encontram um ex-relacionamento de Marion, o que lança a insegurança na relação pela parte de Jack.
Não posso dizer que sou lá grande fã de Julie Delpy pois os papéis que dela tenho visto nenhum me consegue criar uma grande empatia, no entanto gostei de assistir a este 2 Dias em Paris.
Um filme relativamente atribulado onde tudo parece estar a acontecer numa escalada e que teria como é óbvio de culminar numa pequena grande discussão, temos então aqui um filme que analisa uma relação entre duas pessoas e como o seu passado pode interferir gravemente na estabilidade da mesma através da dúvida, da suspeita e das ditas "mentiras-brancas".
A relação/química existente entre os dois actores principais funciona francamente bem, e é curioso igualmente verificar os demais actores secundários que apesar de na sua generalidade funcionarem quase como figuras decorativas estão enquadrados nos momentos exactos no filme e com a função certa. Entre todos eles tenho de destacar Albert Delpy (pai de Julie Delpy) que aqui interpreta pai de Marion e que é o símbolo perfeito daqueles que viveram o Maio de 68 em todo o seu esplendor.
Além de abordar como tema central os problemas das relações modernas, este filme retrata ainda tantos outros temas como a xenofobia, o consumismo, a liberdade, a ignorância e as sempre conturbadas relações entre franceses e americanos.
Filme que me era até há pouco tempo desconhecido conseguiu no entanto ser uma agradável surpresa apesar de não ter no seu elenco um conjunto de actores que me levasse a vê-lo logo à partida.

"Marion: It always fascinated me how people go from loving you madly to nothing at all... nothing"

7 / 10

segunda-feira, 29 de março de 2010

Striptease (1996)

Striptease de Andrew Bergman conta-nos a história de Erin (Demi Moore) que se vê obrigada a trabalhar num bar de striptease como forma de ter dinheiro para a batalha legal que se avizinha para poder manter a custódia da sua filha menor. Pelo caminho vê-se envolvida numa perseguição por parte de um congressista (Burt Reynolds) que vê nela uma musa bem como por parte do seu ex-marido e dos mafioso da lo sítio, enquanto é também alvo da simpatia de um polícia (Armand Assante) que a tenta ajudar.
Com este filme, muito aguardado à altura, Demi Moore conseguiu aquilo que até então nenhuma actriz havia conseguido, ou seja, ultrapassar a fasquia dos 12 milhões de dolares de salário por um filme e que, aliado à história do próprio filme, tornou a fasquia demasiado alta, e que depois para muitos se revelou como uma franca desilusão pois, de conteúdo, ele pouco tem.
Aquilo que a mim me espanta é como sabendo o que se esperar de um filme com uma história mais que batida, ainda se conseguem ter grandes expectativas de que se vai encontram um daqueles filmes memoráveis.
Eu assumo. Não me desiludiu. Porquê? Porque é um daqueles filmes que temos de encarar de espírito aberto. Se fôr engraçado, é óptimo. Se não valer de nada... Também não se estava à espera de grande coisa. O resultado? Um filme que se pode considerar uma comédia ligeira com alguns momentos engraçados e que ainda nos fazem ter umas quantas risadas genuínas. Alguns desses momentos à custas dos diálogos e situações originados pelas stripers e a grande maioria delas proporcionados pela personagens do congressista Dilbeck (Reynolds).
Fora isto, o filme não trás absolutamente nada de inovador ou de diferente à excepção, claro, de ser possivelmente a primeira vez que Demi Moore se expôs quase em nu integral, algo que até então nunca havia feito.
Tendo ganho seis Razzies no ano em que foi nomeado, incluindo para Pior Filme e Pior Actriz, este filme foi exageradamente mal compreendido, especialmente se pensarmos que a concorrer ao seu lado estava esse sim, uma pérola do mau, Barb Wire.
Divertido e com algumas piadas bem conseguidas, para quem não conhece vale sempre a pena dispensar algum tempo para o ver sem que, claro está, se espere aqui encontrar o filme da vida.

6 / 10

domingo, 28 de março de 2010

Nouvelle-France (2004)

Terra de Paixões de Jean Beaudin é um história de amores desencontrados que decorre durante a perda de França da região do Quebèc no Canadá para Inglaterra.
Este filme de produção franco-canadiana conta com a participação de alguns nomes sonantes como Gerard Depardieu, Tim Roth, Vincent Perez ou Jason Isaacs se bem que. no entanto, vive mais do peso desses nomes do que propriamente do seu contributo geral para com o filme.
Nos papéis principais temos dois actores canadianos, David La Haye e Noémie Godin-Vigneau que, verdade seja dita, têm ambos interpretações francamente pobres, pouco sentidas e extremamente exageradas no pior dos sentidos.
O argumento, se bem que com algum potencial, nunca chega a ser devidamente conseguido perdendo-se em tramas e inuendos alguns dos quais perfeitamente dispensáveis, que fazem com que o filme gire interminavelmente à volta do mesmo, fazendo-nos vir à cabeça recorrentemente a ideia de "porque motivo terão perdido tempo nisto?".
Dono de uma banda-sonora pouco inspirada é, no entanto, detentor de uma boa música central da interpretada por Celine Dion, que noutro filme teria obtido mais impacto e importância.
Algo que consegue dar algum, muito pouco, crédito a este filme é o relativamente bom trabalho ao nível de direcção artística e de guarda-roupa de época da autoria de François Barbeau.
É um filme de época francamente fraco e sem interesse não conseguindo criar momentos de intensidade dramática ou de acção suficientemente bom, que mais parece ter resultado apenas como um albergue de actores que aparentam mais ter aspecto de doentes do que propriamente de actores chegando ao cúmulo de em várias ocasiões proporcionar situações de paródia do que as de drama que deveriam existir considerando o género de filme de que se trata, e juntando a isto algo que francamente me desagrada, e que a meu ver em nada contribuir para elevar o filme, que consiste no facto de ao ser um filme franco-canadiano ser falado na sua quase totalidade em inglês. Fraco... Muito fraco!




3 / 10

sábado, 27 de março de 2010

E os Globos já fervem

Corre a notícia, não tenho confirmação, de que este ano a categoria de Cinema nos Globos de Ouro organizados pela SIC/Caras, irão ter duas novas categorias. Aliás, uma nova e uma reincidência.
Ao que parece, às já habituais categorias de Filme, Actor e Actriz, para as quais já teci aqui as considerações sobre os potenciais nomeados, voltará a categoria de Realizador (nunca percebi o porquê de ter sido interrompida) bem como a novidade de uma categoria Revelação do Ano.
Considerando estes novos factores que me parecem extremamente positivos, e repito que deveriam até as categorias ser alargadas a outros domínios nomeadamente a premiação de Actores Secundários, Argumento, Banda-Sonora, Fotografia e demais categorias técnicas, aguardo com ansiedade a próxima cerimónia dos Globos de Ouro.
E tendo também em conta estas novas informações, esperando que se confirmem na realidade, aqui deixo também a minha previsão para os potenciais nomeados nessas categorias. Assim, as minhas previsões nestas categorias são:
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Realizador
Fernando Lopes, Os Sorrisos do Destino
João Botelho, A Corte do Norte
João Pedro Rodrigues, Morrer Como Um Homem
Pedro Costa, Ne Change Rien
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Revelação
João Salaviza, Arena
Margarida Carvalho, Veneno Cura
Rafael Morais, Um Amor de Perdição
Tomás Alves, Um Amor de Perdição
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sexta-feira, 26 de março de 2010

Prémios GDA 2010 - Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas

Foram agora revelados os vencedores dos Prémios GDA, Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas, e na categoria de Cinema saíram vencedores Anabela Moreira (Melhor Actriz) pelo seu desempenho no filme Mal Nascida e Tiago Rodrigues como actor secundário no mesmo filme.
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quinta-feira, 25 de março de 2010

Cake (2005)

Cake - Um Amor às Fatias de Nisha Ganatra conta com a participação no papel principal de Heather Graham e como secundários Sandra Oh e David Sutcliffe.

O filme conta a história de Pippa (Graham) jornalista sobre destinos turísticos que devido à doença do pai começa a dirigir temporariamente uma revista de casamentos que para si nada significam sendo na maioria das situações um absurdo, mas que tal como o filme pede, muda radicalmente de opinião após lá passar o seu tempo.

Dito isto, logo à partida o que se pode comentar sobre este filme além de que tem um péssimo e mal escolhido título em português? Pobre, francamente pobre! Mais valia ter deixado apenas e só o título original em inglês que sempre dava um maior ar de sua graça e quem sabe até torná-lo mais apelativo.
Conseguindo ultrapassar este pequeno (por vezes grande) detalhe, quando ao filme propriamente dito e considerando de ser uma "comédia-pipoca", não podemos à partida esperar que seja o tipo de filme que nos vá de qualquer forma arrebatar. No entanto podemos sempre esperar uma comédia simpática que nos faça passar de uma forma agradável o tempo. Se pensarmos desta forma o filme consegue atingir o objectivo e bastante acessível e simpático, proporcionando pouco mais de hora e meia de boa disposição.
Heather Graham disponibiliza-nos assim mais um papel de comédia bem executado. Comédia ligeira que se entenda, mas ainda assim divertido e bem disposto que consegue proporcionar uns quantos momentos de sorrisos e de simpatia tanto por ela como pelas demais personagens devido às situações criadas.
Uma comédia segura sem grandes pretensões que, por esse mesmo factor, consegue resultar como um bom atractivo para uma tarde bem passada.

6 / 10

quarta-feira, 24 de março de 2010

Little Fish (2005)

Raia Miúda de Rowan Woods é um excelente e cru filme que conta com a participação de alguns dos pesos pesados australianos nomeadamente a sempre espantosa Cate Blanchett, Sam Neill e Hugo Weaving.
Neste filme seguimos o percurso de Tracy (Blanchett) uma drogada já recuperada que tenta ter uma vida normal como gerente de um clube de vídeo e que ao mesmo tempo que tenta tomar conta sózinha do negócio lhe vê todas as portas vedadas devido ao seu passado.
Continua a relacionar-se com Lionel (Weaving) que se encontra cada vez mais embenhado nos meandros da droga, e com o seu próprio irmão Ray (Martin Henderson) também ele ainda a viver do negócio da droga. Ainda vivem com a mãe que tenta desesperadamente que se separem dos caminhos da droga que lhes arruinou a vida.
Brilhante filme que cruza temas tão importantes como a droga, a morte, as segundas oportunidades e valores como o da família.
Temas estes abordados por um conjunto notáveld e actores, onde se destacam os nomes anteriormente mencionados, e entre eles é impossível não referir em particular os novos de Cate Blanchett e de Hugo Weaving. A primeira já todos nós estamos habituados aos magníficos filmes que nos tem entregue, com desempenhos sentidos e sinceros cheios de vitalidade e energia onde a sua entrega é total. Aqui no papel desta mulher atormentada com a possibilidade de uma segunda oportunidade que lhe parece estar cada vez mais vedada, Blanchett entrega um sentido, emocionante e contigo relato de uma pessoa à beira de um abismo que não pode ser contornado.
Quanto a Weaving, que o lembramos de papéis como em Matrix ou na saga Senhor dos Anéis, aqui encontramo-lo num papel quase irreconhecível devido à sua excelente caracterização e também o temos num sentido e emocionante registo dramático justificando em absoluto o prémio de melhor actor da academia de cinema australiano que recebeu. Têm ambos dignos papéis de perfilar entre os melhores, mas não nego que Weaving é surpreendente e arrebata todo o filme com a sua prestação.
Se o cinema australiano já nos entregou uns quantos bons exemplos da sua arte, este Little Fish é sem sombra de dúvida um dos grandes dos últimos anos. Digno de ver.

"Tracy: The past is right here. It's right here."

8 / 10

terça-feira, 23 de março de 2010

One True Thing (1998)

Podia-te Acontecer de Carl Franklin conta com a participação de Meryl Streep no principal papel que lhe valeu inclusive nomeações ao Oscar, Globo de Ouro - Drama e SAG de Melhor Actriz, e noutros papéis há ainda a destacar a presença de Renée Zellweger e William Hurt.

Ellen (Zellweger) é uma jornalista que tem uma relação tremida com a mãe (Streep) e idolatra o pai (Hurt) que tem como exemplo para tudo na vida. Um dia o pai telefona-lhe dizendo que deveria voltar a casa pois devido à doença da sua mãe precisa de ajuda para tratar dela. Desagradada e contra sua vontade cede ao pedido do pai, regressa a casa e envolve-se na vida diária da mãe que tenta restabelecer uma relação consigo.

Aquilo que até então havia sido uma relação fria e distante da parte da filha para a mãe em oposição à idolatração que havia para com o pai entra numa relação inversa onde a cumplicidade entre ambas se torna cada vez maior.

Drama familiar intenso e muito bem realizado por Carl Franklin que além das próprias relações familiares normalmente conturbadas, tem também como pano de fundo um tema sempre polémico como o da eutanásia.

Não a eutanásia directamente tratada mas recorrer ao suicídio como forma de afastar a dor e o sofrimento que as doenças terminais normalmente sujeitam as pessoas. O suicídio como único e último recurso.

Este será assim o tema que se encontra subentendido neste filme com um muito bem estruturado argumento da autoria de Karen Croner e que é interpretado pela sempre magnífica Meryl Streep. É ela que é a força principal deste filme e que nos transmite todas as emoções fortes a que já nos habituou, e que tornam não só a sua alegria como o seu sofrimento muito presentes em todos os espectadores. É ela que que sempre tentou manter uma família unida, que criou os filhos e que deixou o tempo livre para o marido progredir na sua carreira académica. Foi ela que se afastou de uns sonhos dando lugar a outros e aos dos outros colocando-se em segundo plano em favor das ambições e desejos daqueles que a rodeavam. Foi assim justíssima a nomeação a Oscar, bem como aos demais prémios, que Streep teve por esta comovente e tocante interpretação.
Sensível é também a banda-sonora da autoria de Cliff Eidelman com suaves e pequenas melodias que captam na perfeição tod os momentos em particular os mais tocantes de aproximação e afastamento das personagens interpretadas.
É um filme que passou quase ao lado de toda a gente, pois muitos desconhecem-no, mas é no entanto um daqueles que merecem ser vistos e apreciados pela tocante e vibrante mensagem que transporta.
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9 / 10
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segunda-feira, 22 de março de 2010

O Dez (2010)

O Dez é um conjunto de curtas-metragens dedicadas ao tema do sobrenatural tendo sido realizadas por Leandro Ferrão, Paolo Marinou-Blanco, João Nunes, Hanna Reisch e Pedro Varela, e cada curta-metragem tem o seu próprio conjunto de actores mas com um factor em comum que dá mote a todas as histórias, ou seja, a presença de dez moedas amaldiçoadas que definem a vida daqueles que as guardam.
Por entre as várias histórias de terror deparamos igualmente com um muito bem elaborado e conseguido trabalho de fotografia que consegue dar um ambiente sombrio com reflexos e a ausência de luz sem que no entanto, o ecrã fique totalmente a preto impossibilitando-nos de conseguir perceber o que se passa. Aqui felizmente o trabalho de Vítor Rebelo e Miguel Sales Lopes conseguiu transmitir os devidos ambientes "tenebrosos".
Os desempenhos, apesar de consistentes, não conseguem na sua generalidade destacar-se durante a grande maioria do tempo até chegarmos à curta Anestesia de Pedro Varela onde tanto Albano Jerónimo como São José Correia nos entregam as duas mais fortes interpretações de todo o compêndio de curtas. Desempenhos contidos mas brilhantes e suficientemente capazes de um digno filme de terror.
Também Dinarte Branco esteve muito bem na sua respectiva curta Manobra de Heimlich da autoria de Paolo Marinou-Blanco onde nos entrega um desempenho francamente sofrido ao contrário de muitos dos habituais cómicos que estamos habituados a verificar.
Finalmente a única coisa que a meu ver desaponta um tanto em O Dez é alguma incoerência nos argumentos em que devido à limitação de tempo que cada curta tem, são resumidos muitos dos aspectos que deveriam ser mais elaborados e trabalhados. Não que sejam retratados a correr esquecendo o seu propósito mas há sem qualquer dúvida alguma necessidade de que deveriam ser curtas mais desenvolvidas não limitando talvez a sua duração a, de uma forma geral, dez minutos cada.
A ideia está, de uma forma geral, boa e bem conseguida com desempenhos sólidos dos nossos actores, e consegue ser refrescante perceber que estão os profissionais portugueses dispostos a entrar em registos diferentes, nomeadamente o de terror, considerando que não é habitual existir em Portugal, e muito menos sob o formato de curtas-metragens inseridas num bloco maior.
Digno de ver e de apreciar, e também digna foi a campanha elaborada para a sua divulgação efectuada tanto pela RTP como pelo portal de internet SAPO.

6 / 10

domingo, 21 de março de 2010

Welcome Home, Roscoe Jenkins (2008)

Bem-Vindo a Casa Roscoe Jenkins de Malcolm D. Lee é uma comédia que conta com alguns pesos pesados do cinema norte-americano, não só pelo seu potencial representativo como também pela quantidade de nomeados a Oscar que este filme conseguir juntar. Refiro-me claro a James Earl Jones, Michael Clarke Duncan, Margaret Avery e a vencedora deste ano do Oscar de Melhor Actriz Secundária, Mo'Nique.
Sempre disse que um conjunto tão grande de actores de destaque num mesmo filme pode ser À partida um elemento de dispersão de atenção o que irá representar um filme mais fraco pois várias estrelas a brilhar no mesmo espaço é algo deveras complicado.
No entanto, este filme consegue surpreendentemente resultar muito bem. Martin Lawrence regressa a casa anos depois de se ter afastado de toda a sua família, de forma a celebrar o 50º aniversário de casamento dos seus pais (Earl Jones e Avery).
É ao chegar com a sua noiva e com o seu filho que volta a ver o seu amor de adolescente e também o seu primo que a conseguiu conquistar (pensa ele) primeiro.
Pelo meio temos uma Mo'Nique inspirada num papel relativamente abusivo (nada comparado ao recente Precious) como uma das irmãs e um James Earl Jones magnífico como sempre, e que saudades já dá de o ver em grandes papéis com aquela sua carismática voz.
Temos assim um filme de e para toda a família que como já é conhecido de todos começa com velhos ressentimentos e afastamento dos vários elementos de família onde as mágoas marcam a presença principal do filme, mas também onde se encontra sempre uma porta e braços abertos para receber todos aqueles que pertencem ao clã.
Um agradável e simpático filme de comédia que apesar de todos os lugares comuns que percorre de início ao fim (sim, quando o começamos a ver já sabemos onde vai acabar), mas que não deixa ainda assim de ter bons momentos de comédia onde, não podendo gerar grandes gargalhadas, provoca sentidos sorrisos de satisfação.

6 / 10

sábado, 20 de março de 2010

The Scorpion King: Rise of a Warrior (2008)

O Rei Escorpião: A Ascenção do Guerreiro de Russell Mulcahy é mais um filme na sequência dos já existentes A Múmia, O Regresso da Múmia e O Rei Escorpião centrando-se também assim na mesma temática e também com a mesma acção e aventura, onde nos são relatados os acontecimentos iniciais do próprio Rei Escorpião. Alguns desfazamentos entre esta e a história anterior que já conhecemos mas, temos o tipo de filme que se vai permitindo a fazer estas coisas pois não vence muito pelo argumento mas mais pelas situações e cenas de luta.
Com um pouco menos de qualidade em relação ao Rei Escorpião, e muita menos em relação à Múmia, este segundo título retoma as lendas egípcias e centra-se exclusivamente na época antiga.
Com uma história engraçada e com algumas sequências de acção bem construídas peca, no entanto, por uns desempenhos representativos algo medíocres e mal conseguidos que lá se vão safando À custa de algumas piadolas de ocasião que já vimos em tantos e tantos outros filmes deste género que estão claramente à procura da simpatia e da gargalhada do público, não chegando a consegui-lo.
Algo que ora safa ora enterra este filme são também os efeitos especiais de que dispõe que, na maioria dos casos, são francamente rudimentares e mal feitos demonstrando claramente que os respectivos actores contracenam com uma parede onde a imagem será posteriormente colocada.
Como entretenimento e uma boa forma de distracção consegue resultar se bem que como filme com a qualidade dos anteriormente mencionados não lhes chega a fazer sequer sombra ao joelho.
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5 / 10

sexta-feira, 19 de março de 2010

Marion's Eyes of Mars

Em frente Marion... Simplesmente fenomenal!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Carry on Teacher (1959)

Com Jeito Vai Mestre de Gerald Thomas é mais um filme da série Carry On... que fez sucesso durante mais de três décadas tendo sido este um dos primeiros da mesma já com alguns indícios do elemento que a marcaria por excelência: a sexualidade.
Temos sim alguma presença tímida e pouco arrojada de algumas trapalhadas que adivinhavam o que anos mais tarde seria presença obrigatória, mas nada que ultrapasse o politicamente correcto.
Aqui, tal como nos dois anteriores filmes da série que já comentei, aquilo que é posto em evidência sendo o elemento principal do filme, é a dedicação a causas como a moral e a amizade. A falta que algumas personagens podem fazer às demais e como a sua presença é o motivo principal para a estabilidade do meio em que se encontram. Fruto evidente e certo da época em que viviam onde era mais importante existir uma estrutura moral e alicerces onde se agarrar e para seguir do que propriamente algo mais extra a essa mesma estabilidade.
De estrutura segura e confiante e mais uma vez repleto de boa disposição e preparado para nos fazer dar alguns sorrisos.
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6 / 10

quarta-feira, 17 de março de 2010

Fire! (2008)

Fire - Sem Nada a Perder de Raoul W. Heimrich foi buscar o actor Gary Dourdan à série CSI Las Vegas para o seu actor principal naquela que é uma história de intrigas políticas e acção passada em Berlim.
No dia de eleições para a eleição do novo chanceler alemão Phil (Dourdan) e Eve (Florentine Lahme) deslocam-se a um banco para pedir um empréstimo. É aí que Florentine fica retida dentro do banco por dois terroristas enquanto Phil aguarda no exterior.
Vítimas de sequestro e chantagem têm ambos de pactuar com os terroristas para que sejam eles acusados de fazerem explodir uma bomba na capital alemã e com isso dar vitória ao candidato ultra-conservador.
Com este enredo esperamos que aquilo que daqui vem até seja algo repleto de boa acção. Enganamo-nos!
Temos uma filmagem que quase nos deixa os olhos em bico pois a câmara não pára quieta um segundo sequer. Chega a um ponto que quase nos perdemos no meio de tanta coisa a acontecer sem quase sair do mesmo espaço.
Os diálogos são quase retirados a ferro por parte dos actores que, ao mesmo tempo, demonstram uma inexpressividade total. São diálogos e monólogos quase ditos como que os estejam a ler no próprio momento sem qualquer tipo de preparação.
Finalmente, para ajudar ao que já é desagradável, na grande maioria do tempo os mesmos diálogos são acompanhados por uma irritante e absurda música de fundo que nos faz fartar do filme mais depressa do que já seria de esperar.
É um filme que tem algum potencial mas que ao perder-se pelo meio conseguiu desperdiçá-lo e não se tornar no filme agradável que poderia ter sido.




1 / 10

terça-feira, 16 de março de 2010

Quinze Pontos na Alma: o teaser

Finalmente chega o teaser do filme Quinze Pontos na Alma de Vicente Alves do Ó. Gostando da actriz Rita Loureiro como gosto, confesso que fiquei fascinado com as primeiras imagens que nos chegam. Que venha a estreia muito rapidamente! Até lá aqui fica o teaser.

Path of Destruction (2005)

Caminho de Destruição de Stephen Furst não conta com a participação de nenhum actor que se possa conhecido, à excepção de David Keith para aqueles que se lembram ou viram uma glória do início dos anos 80 chamada Oficial e Cavalheiro.
Dito isto, avançando para o filme... Uma experiência corre mal numa plataforma petrolífera e o que daí emana é uma tempestade que ameaça arrasar com o mundo, cidade após cidade, por onde passa.
Muitos pseudo-edeitos especiais que resultam na sua totalidade MAL, muitas sequências onde os actores são meros peões de maus cenários gerados em computador, dos quais nos apercebemos claramente que onde eles se encontram não é rua nem é nada. Destruição de cidades em que mais parece um programa de paint a apagar as imagens e... muitos gritos.
Temos conspirações internacionais, temos industriais megalómanos, temos mortos, temos feridos, temos cidades arrasadas, temos as pseudo-terroristas, and so on...
O ideal para um filme de destruição ficcionada que resulta geralmente mal, que conta com interpretações más, um mau argumento, e um ou dois cromos de serviço que pensam esta a dizer piadolas com graça mas que na realidade só afundam ainda mais aquilo que já não consegue ver a luz do dia.
Nada, mas absolutamente nada, safa este filme que é do início até ao final uma nulidade absoluta sob todas as perspectivas e que, a única coisa positiva que deve ter tido na sua existência foi este comentário negativo!
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1 / 10

segunda-feira, 15 de março de 2010

Globos de Ouro 2010: previsões para a próxima cerimónia

Considerando que a cerimónia dos Globos de Ouro realizada pela SIC/Caras deve efectuar-se dentro de um mês, estas serão assim à partida as últimas previsões que farei para os nomeados na categoria de cinema. Poderá haver alguma alteração se assim se justificar, caso contrário são estas as minhas apostas:
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Melhor Filme
A Corte do Norte
Morrer Como Um Homem
Ne Change Rien
Um Amor de Perdição
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Melhor Actor
Diogo Morgado, Salazar, A Vida Privada
Fernando Santos, Morrer Como Um Homem
Rui Morisson, Os Sorrisos do Destino
Virgílio Castelo, A Esperança Está Onde Menos se Espera
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Melhor Actriz
Ana Moreira, A Corte do Norte
Catarina Wallenstein, Um Amor de Perdição
Margarida Carvalho, Veneno Cura
Margarida Marinho, 4 Copas
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domingo, 14 de março de 2010

Peter Graves

1926 - 2010

sábado, 13 de março de 2010

High Adventure (2001)

Atrás da Lenda de Mark Roper é um filme de aventura/acção que conta com Thomas Ian Griffith no papel principal.
Temos então aqui um filme cuja acção se centra na viagem de Quartermain (Griffith) para África para procurar o tesouro escondido de Alexandre, o Grande antes que os mafiosos do costume lá cheguem.
Dito isto e está o filme todo resumido. Temos então aqui uma mistura algo dolorosa de elementos do Indiana Jones com A Múmia, e claro como não podem faltar, a dose fatal (realmente fatal) de piadolas sem graça para ambientar o espectador a algo tão mau.
Demasiado longo e sem graça chegando ao ponto de por vezes ser penoso demais para estar a ser visto e as cenas de acção que deveriam ser carregadas de bons elementos entusiasmantes que conseguissem cativar o espectador acabam por ser finalizadas com um chavão qualquer digno de filme de segunda (ou vigésima) categoria.
Nada de extraordinário, pura e simplesmente digno de filme que acaba por passar na TVI (como foi o caso) a altas horas que apenas distrai.
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2 / 10

sexta-feira, 12 de março de 2010

Elizabethtown (2005)

Elizabethtown de Cameron Crowe tem como principais actores Orlando Bloom e Kirsten Dunst e conta com a participação especial num papel secundário de Susan Sarandon.
Após ter custado um prejuízo de um bilião de dólares à empresa para onde trabalhava e onde se adivinhava um brilhante futuro, Drew (Bloom) desfaz-se dos seus bens e planeia a sua morte. Na mesma noite recebe um telefonema a avisar da súbita morte do seu pai. De repente a sua vida muda. Terá de visitar a terra natal do pai e toda a sua família que há anos não vê ou não conhece.
Pela viagem conhece Claire (Dunst) uma descontraída e extremamente positiva assistente de bordo que lhe mostra que a vida é mais do que os bens materiais e os sucessos profissionais e que mais tarde o conquista pela sua descontração e espírito de aventura.
Muito resumidamente é esta a história com que nos deparamos neste filme de Cameron Crowe. Se inicialmente o filme possa parecer algo de demorado no seu desenrolar, o que é certo é que aos poucos vai cativando a atenção. Queremos saber o que vai acontecer após o seu trágico desfecho na empresa. Depois queremos saber o que se irá passar no seu apartamento. Depois o encontro com a família. Depois... Depois... Depois... Acabamos por esperar sempre um pouco mais por algo que vai surgir.
Aos poucos tomamos conhecimento de como uma família tão extensa, de onde fazem parte não só os familiares como também todos os amigos que se conhecem durante anos e anos, pode ser ao mesmo tempo tão unida e tão disfuncional. Percebemos como certas mudanças que se tomam no decurso da vida nos podem afastar daqueles que amamos mas que, ao mesmo tempo, esse amor permanece intocável para toda a vida.
Ao longo de vários problemas existenciais e do próprio significado da vida, o quanto ela vale e o quanto poderia valer, somos acompanhados por uma banda sonora excelente quer rivitalizante quer emotiva que nos servem de belos postais descritivos dos momentos reflectivos que a personagem de Bloom tem ao pensar no potencial que a sua vida tem e nos momentos que perdeu juntos daqueles de quem gosta em nome de uma potencial carreira profissional que no fundo, nunca o iria preencher.
Escusado seria dizer que tanto Bloom como Dunst têm excelentes interpretações neste drama cómico (ou comédia dramática), no entanto, não será demais dizer que o breve momento de stand-up comedy com que Susan Sarandon nos brinda na homenagem ao falecido é um dos pontos altos do filme que tanto nos dá de cómico como de profundamente solitário e comovente. Se alguém alguma vez questionou o potencial desta actriz imensa, aqui estaria apenas mais uma prova do quão boa ela é.
Finalmente, além do bom argumento, dos bons desempenhos e de uma banda sonora há altura, destaco ainda como magnífica a sequência final onde Drew (Bloom) (re)visita todos aqueles locais que deveria ter feito na companhia do seu pai, através do mapa/guia que Claire (Dunst) lhe faz como o momento da sua auto-descoberta.
Se Quase Famosos e Jerry Maguire foram as obras multiplamente nomeadas ao Oscar, será este Elizabethtown que até à data ficará como a marca pessoal e mais intimista do realizador Cameron Crowe.

"Claire: So you failed. YOU failed. You think I care about that? I do understand. You wanna be really great? Then have the courage to fail big and stick around. Make them wonder why you're still smiling."

8 / 10

quinta-feira, 11 de março de 2010

Um Ano

Hoje
celebra-se
o
Primeiro
ano
!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Corey Haim

1971 - 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

Connected (2008)




Connected de Nathan Brunskill é uma curta-metragem sobre dois homens que se encontram e se apaixonam numa viagem de metro mas que por circunstâncias que nos são desconhecidas se separam.

Curta-metragem que não trás nada de novo, nem mesmo na "mensagem" que deixa ao mostrar que se separam mas, tal como a própria linha do metro, podem voltar a cruzar-se no final da mesma.

Feita sem diálogos e quase ao estilo de um videoclip é uma curta perfeitamente banal e sem qualquer historieta que nos possa fazer sentir empatia. Safa-se por breves instantes a música.

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segunda-feira, 8 de março de 2010

Fantasporto 2010: vencedores


JURI INTERNACIONAL
Filme: Heartless, de Phillip Ridley
Prémio do Juri: Deliver Us from Evil, de Ole Bornedal
Realizador: Phillip Ridley, Heartless
Actor: Jim Sturgess, Heartless
Actriz: Neve McIntosh, Salvage
Argumento: Arnaud Bordas, Yannick Dahan, Stéphanie Moissakis e Benjamin Rocher, La Horde
Efeitos Especiais ou Fotografia: Yannick Dahan e Benjamin Rocher, La Horde
Curta-Metragem: La Carte, de Stefan le Lay
Menção Especial: Valhalla Rising de Nicholas Winding Refn e Embargo de António Ferreira
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SEMANA DOS REALIZADORES
Filme/Prémio Manoel de Oliveira: Fish Tank, de Andrea Arnold
Prémio do Juri: Ward nº6, de Karen Shakhnazarov
Realizador: Peter Sparrow, "1"
Argumento: Andrea Arnold, Fish Tank
Actor: Zóltan Musci, "1"
Actriz: Elena Anaya, Hierro
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ORIENT EXPRESS
Filme: Thirst, de Chan-wook Park
Prémio Especial: A Frozen Flower, de Yoo Ha
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PRÉMIOS NÃO OFICIAIS
Prémio da Crítica: T.M.A., de Juraj Herz
Prémio do Público: Solomon Kane, de Michael J. Basset
Prémio Cinematografia: Cinema Francês pela sua contribuição ao Cinema Europeu
Carreira: Colin Arthur, Luís Galvão Teles, Samuel Hadida
Inspiration Award-International Film Guide: First Squad, de Yoshiaru Ashino
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OSCARS 2010: Filme

The Hurt Locker

Greg Shapiro

Kathryn Bigelow

Mark Boal

Nicolas Chartier

OSCARS 2010: Realizadora

The Hurt Locker

Kathryn Bigelow

OSCARS 2010: Actriz

Sandra Bullock

The Blind Side

OSCARS 2010: Actor

Jeff Bridges

Crazy Heart

OSCARS 2010: Filme Estrangeiro

El Secreto de sus Ojos

Argentina


Juan José Campanella


Realizador

OSCARS 2010: Montagem

The Hurt Locker

Bob Murawski

Chris Innis

OSCARS 2010: Documentário Longa-Metragem

The Cove

Louie Psihoyos e Fisher Stevens

OSCARS 2010: Efeitos Especiais Visuais

Avatar


Joe Letteri


Stephen Rosenbaum


Richard Baneham


Andy Jones

OSCARS 2010: Banda-Sonora

Up

Michael Giacchino

OSCARS 2010: Fotografia

Avatar

Mauro Fiore

OSCARS 2010: Som

The Hurt Locker

Paul N.J. Ottosson

Ray Beckett

OSCARS 2010: Efeitos Especiais Sonoros

The Hurt Locker

Paul N.J. Ottosson

OSCARS 2010: Guarda-Roupa

The Young Victoria

Sandy Powell

OSCARS 2010: Direcção Artística

Avatar

Kim Sinclair

Rick Carter

Robert Stromberg

OSCARS 2010: Actriz Secundária

Mo'Nique

Precious: Based on the Novel Push by Sapphire

OSCARS 2010: Argumento Adaptado

Precious: Based on the Novel Push by Sapphire

Geoffrey Fletcher

OSCARS 2010: Caracterização

Star Trek

Barney Burman

Mindy Hall

Joel Harlow

OSCARS 2010: Curta-Metragem Ficção

The New Tenants

Joachim Back e Tivi Magnusson

OSCARS 2010: Documentário Curta-Metragem

Music by Prudence

Roger Ross Williams e Elinor Burkett

OSCARS 2010: Curta-Metragem Animação

Logorama

Nicolas Schmerkin

OSCARS 2010: Argumento Original

The Hurt Locker

Mark Boal

OSCARS 2010: Canção

Crazy Heart

"The Weary Kind"

Ryan Bingham

e

T-Bone Burnett

OSCARS 2010: Filme Animação

Up

Pete Docter, Realizador

OSCARS 2010: Actor Secundário

Christoph Waltz

Inglourious Basterds

Academy Awards: Cartaz oficial

domingo, 7 de março de 2010

Oscar de Canção Original: 2000-2009

2000 - "You'll Be in My Heart", Tarzan por Phil Collins


2001 - "Things Have Changed", Wonder Boys por Bob Dylan


2002 - "If I Didn't Have You", Monsters, Inc. por Randy Newman


2003 - "Lose Yourself", 8 Mile por Eminem (música e letra), Jeff Bass (música) e Luis Resto (música)


2004 - "Into the West", The Lord of the Rings: The Return of the King por Annie Lennox, Fran Walsh e Howard Shore


2005 - "Al Otro Lado del Rio", Diarios de Motocicleta por Jorge Drexler


2006 - "It's Hard Out Here for a Pimp", Hustle & Flow por Cedric Coleman, Jordan Houston e Paul Beauregard


2007 - "I Need to Wake Up", An Inconvenient Truth por Melissa Etheridge


2008 - "Falling Slowly", Once por Glen Hansard e Markéta Irglová


2009 - "Jay Ho", Slumdog Millionaire por A.R. Rahman (música) e Gulzar (letra)

Oscar de Canção Original: 1990-1999

1990 - "Under the Sea" de The Little Mermaid por Alan Menken (música) e Howard Ashman (letra)


1991 -- "Sooner or Later (I Always Get My Man)" de Dick Tracy por Stephen Sondheim


1992 - "Beauty and the Beast" de Beauty and the Beast por Alan Menken (música) e Howard Ashman (letra)


1993 - "A Whole New World" de Aladdin por Alan Menken (música) e Tim Rice (letra)


1994 - "Streets of Philadelphia" de Philadelphia por Bruce Springsteen


1995 - "Can You Feel the Love Tonight" de The Lion King por Elton John (música) e Tim Rice (letra)


1996 - "Colors of the Wind" de Pocahontas por Alan Menken (música) e Stephen Schwartz (letra)


1997 - "You Must Love Me" de Evita por Andrew Lloyd Webber (música) e Tim Rice (letra)


1998 - "My Heart Will Go On" de Titanic por James Horner (música) e Will Jennings (letra)


1999 - "When You Believe" de The Prince of Egypt por Stephen Schwartz

Oscar de Canção Original: 1980-1989

1980 - "It Goes Like It Goes" de Normal Rae por David Shire (música) e Norman Gimbel (letra)


1981 - "Fame" de Fame por Michael Gore (música) e Dean Pitchford (letra)


1982 - "Arthur's Theme: Best That You Can Do" de Arthur por Burt Bacharach, Carol Bayer Sager, Christopher Cross e Peter Allen


1983 - "Up Where We Belong" de An Officer and a Gentleman por Jack Nitzsche e Buffy Sainte-Marie (música) e Will Jennings (letra)


1984 - "Flashdance... What a Feeling" de Flashdance por Giorgio Moroder (música) e Keith Forsey e Irene Cara (letra)


1985 - "I Just Called to Say I Love You" de The Woman in Red por Stevie Wonder


1986 - "Say You, Say Me" de White Nights por Lionel Richie


1987 - "Take My Breathe Away" de Top Gun por Giorgio Moroder (música) e Tom Whitlock (letra)


1988 - "(I've Had) The Time of My Life" de Dirty Dancing por Franke Previte (música e letra), John DeNicola e Donald Markowitz (música)


1989 - "Let the River Run" de Working Girl por Carly Simon

OSCARS 2010: as preferências para a cerimónia desta noite


Filme: Inglourious Basterds
Actor: Colin Firth, A Single Man
Actriz: Meryl Streep, Julie & Julia
Actor Secundário: Christoph Waltz, Inglourious Basterds
Actriz Secundária: Mo'Nique, Precious: Based on the Novel Push by Sapphire
Realizador: Kathryn Bigelow, The Hurt Locker
Argumento Original: Inglourious Basterds
Argumento Adaptado: Up in the Air
Fotografia: Das Weisse Band
Direcção Artística: Nine
Guarda-Roupa: The Young Victoria
Som: The Hurt Locker
Montagem: The Hurt Locker
Efeitos Sonoros: Avatar
Efeitos Visuais: Avatar
Caracterização: Il Divo
Canção: "Almost There", The Princess and the Frog
Banda-Sonora: Alexandre Desplat, Fantastic Mr. Fox
Curta Animação: Wallace and Gromit in 'A Matter of Loaf and Death'
Curta Ficção: Miracle Fish
Documentário Curta: Music by Prudence
Documentário Longa: The Cove
Filme Estrangeiro: Das Weisse Band
Filme Animação: Up
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sábado, 6 de março de 2010

Oscar de Canção Original: 1970-1979

1970 - "Raindrops Keep Fallin' On My Head" de Butch Cassidy and the Sundance Kid por Burt Bacarach (música) e Hal David (letra)


1971 - "For All We Know" de Lovers and Other Strangers por Fred Karlin (música), Robb Royer e Jimmy Griffin (letra)


1972 - "Shaft" de Shaft por Isaac Hayes


1973 - "The Morning After" de The Poseidon Adventure por Al Kasha e Joel Hirschhorn


1974 - "The Way We Were" de The Way We Were por Marvin Hamlisch (música) e Alan Bergman e Marilyn Bergman (letra)


1975 - "We May Never Love Like This Again" de The Towering Inferno por Al Kasha e Joel Hirschhorn


1976 - "I'm Easy" de Nashville por Keith Carradine


1977 - "Evergreen" de A Star is Born por Barbra Streisand (música) e Paul Williams (letra)


1978 - "You Light Up My Life" de You Light Up My Life de Joseph Brooks


1979 - "Last Dance" de Thank God It's Friday por Paul Jabara